Ter em mente que se está participando de uma corrente mundial de comemorações é algo muito gratificante, e que até mesmo ajuda na auto-estima, por isto convidamos a todas as mulheres para que celebrem o dia 8 de Março - Dia Internacional da Mulher.
Algumas mulheres, por provável desconhecimento das leis que as beneficiam, se opõem às comemorações do dia 8 de Março, embora desfrutem das conquistas advindas das lutas femininas realizadas em movimentos sociais.
Obviamente que, a condição atual de muitas mulheres não reflete a realidade de inúmeras outras, pois há quem ainda viva sob total opressão, violência e abandono, e excluída das liberdades fundamentais do ser humano.
Provavelmente, ainda falte um pouco de companheirismo para algumas mulheres, de modo a se obter um senso de time, onde a vitória de uma é a conquista de todas, e assim ocorra um desenvolvimento sócio-político atuante.
O ato de se comemorar o dia 8 de Março serve para educar, conscientizar e divulgar, não apenas, os direitos e deveres das mulheres, que já estão sagrados como direitos humanos. Mas também, para alertar sobre as violações destes, e até mesmo para incentivar ações, que levem ao cumprimento destes direitos, em todos os recantos do mundo, não obstante, as diversidades culturais.
Receba esta edição com um abraço de Elisabeth Mariano e da equipe Jornal da Mulher Brasileira.
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Derivados da "New Age", o esoterismo com suas ramificações, aliadas a outras crenças religiosas e filosóficas e espirituais atraem muitos empreendedores fazendo, também girar a roda da economia. Embora, com pequenos investimentos em ambientes decorados de modo simples e natural são produzidos e comercializados mandalas, velas, incensos, bijuterias da sorte, guias de proteção; cursos de magia, tarot, runas e outros. Além de movimentar um setor de ocultismo com pessoas que atendem a um bom número de adeptos.
Junto a isto circula a moda, perfumaria, decoração e outros universos alternativos, destinados à melhoria energética ou da espiritulidade das pessoas.
Portanto, embora ainda não avaliado por índices sócio-econômicos, não, não há como negar o aumento deste setor e a sua respectiva importância sócio-cultural-comercial.
Durante o Fórum Social Mundial, em Porto Alegre, o 9º Batalhão da Polícia Militar distribuiu informações sobre cuidados para uma melhor segurança das pessoas, as quais transcrevemos, pois as consideramos muito úteis para as mulheres, em qualquer momento.
Ao andar na rua:
Em situações de risco:
Em caso de emergência ligue para o fone 190.
Muitos foram os dados estatísticos assim como inúmeras informações apresentadas recentemente pela mídia em relação à AIDS, motivados pela comemoração em 1º de dezembro - Dia Mundial de Luta contra a AIDS.
O que parecia fora do Universo da maioria da população, agora aparece bem perto de cada pessoa, pois sempre há uma parente, amiga ou colega que está contaminada ou faleceu por causa da AIDS.
Segundo alguns dados apresentados em dezembro de 2004, revelam que aumentou o número de mulheres brasileiras infectadas pelo vírus HIV.
Registros apontam um aumento de 16% a mais no período de 5 anos, em 2003, as estatísticas apontavam mais de 12.500 casos de contaminação, obviamente, por conseqüência, aumentou o número de crianças afetadas, o que se chama de transmissão vertical (de mãe para filho).
Segundo últimos relatórios da ONAIDS/ONU - foram registrados em torno de 240 mil casos novos na América Latina, dos quais um terço de mulheres contaminadas está no Brasil. Considera-se que o aumento se deve ao aumento de contaminação em transmissões do vírus em relações heterossexuais, e também, por aumento de uso de drogas injetáveis.
Estudiosos e militantes nas questões de gênero feminino consideram que a "feminização da AIDS" se deve à dificuldade que as mulheres têm para exigir o uso de camisinha na hora do ato sexual, além disso, há o aspecto da violência sexual contra as mulheres, como fatores agravantes para a contaminação das mulheres pelo vírus HIV.
Lamentavelmente, as mulheres já são quase metade da população contaminada pelo HIV no mundo, dado alarmante e que obriga às lideranças femininas a debaterem mais o tema, e orientarem às populações sobre os riscos que as mulheres correm e como evitá-los.
"A ocorrência de um acidente vascular cerebral (derrame) na participante do Programa BIG Brother, Marielza, 46 anos, revela uma realidade perversa e muitas vezes desconhecida: as doenças cardiovasculares como a principal causa de morte em mulheres e as complicações, muitas vezes fatais, da "assassina silenciosa", como é conhecida a Hipertensão Arterial no meio científico.
A hipertensão está associada a 80% dos casos de derrame cerebral, que tendem a ocorrer em razão de uma grande elevação da pressão, como foi o caso de Marielza.
A Sociedade Brasileira de Hipertensão considera o momento oportuno para a conscientização de nossa população, visto o alcance do programa e suas repercussões. A temática das doenças cardiovasculares em mulheres tem sido abordada por campanhas recentes de entidades do mundo inteiro."
A ABRATA - Associação Brasileira da Familiares, Amigos e Portadores de Transtornos Afetivos, realizou em 29 de janeiro, o 40º Encontro Psicoeducacional, que apresentou dois conferencistas:
Drª KARLA ALMEIDA (Psiquiatra formada em medicina pela UFBa (Universidade Federal da Bahia), mestre em Saúde Comunitária pelo Instituto de Saúde Coletiva - UFBa, médica colaboradora do Gruda desde 1996, supervisora do ambulatório do Gruda, desde 2002).
Dr. ADRIANO PERSONE PRESTES DE CAMARGO (Psicólogo Clínico, Instituto de Psiquiatria do HC-FMUSP, Presidente da ABRATA).
O evento ocorreu no Espaço da Secretaria de Justiça.