As pessoas focam apenas no aspecto financeiro, esquecendo-se de que este é também um exercício psicológico, diz professora da Harvard Business School
Por Mariza Tavares
Rio de Janeiro
22/09/2019 06h00 Atualizado há 3 anos
Se você fizer uma busca na internet, a palavra aposentadoria vem acompanhada de imagens de homens e mulheres de cabelos grisalhos, quase sempre esbeltos, fazendo surfe, andando de moto, dançando numa praia deserta e uma série de bobagens difíceis de encontrar no mundo real. Na vida como ela é, de acordo com a professora Teresa Amabile, da Harvard Business School, os primeiros meses fora do ambiente profissional podem envolver uma crise existencial de contornos até dramáticos.
Sob seu comando, um time de pesquisadores entrevistou, durante quatro anos, 120 profissionais de diferentes partes dos Estados Unidos a respeito da sua visão sobre sair de cena. O estudo mostrou que, no começo, havia uma sensação de relaxamento e bem-estar com a nova situação, que logo deixava de existir – o que surpreendia a maioria. “As pessoas que planejam a aposentadoria focam apenas no aspecto financeiro, esquecendo-se de que este é também um exercício psicológico e que envolve seus relacionamentos. Temos que pensar em quem queremos ser quando nossa carreira formal terminar”, afirma a professora, que, aos 69 anos, se encontra nesse período de transição e atualmente tem uma carga horária menor.
Segundo a professora Teresa Amabile, que apresentou os resultados preliminares do levantamento no encontro anual da Academy of Management, é importante construir o que chama de “ponte de identidade”. Entre os entrevistados, muitos que tinham netos passaram a dar mais assistência aos filhos, cuidando das crianças e adolescentes ou ajudando nos deveres de casa. Havia os que redescobrem antigas paixões, como desenhar, pintar, ou fazer marcenaria. Alguns revisitaram sua trajetória em profundidade, concluindo que não sentiam qualquer prazer na antiga ocupação, e dessa forma superaram o “luto” da perda do sobrenome corporativo. Abrir um pequeno negócio ou dedicar-se a trabalho voluntário foram outras alternativas citadas. Ela diz que as empresas poderiam ajudar no processo, criando uma espécie de ritual para a despedida do empregado que mostrasse como seu trabalho foi apreciado: “se a companhia trata as pessoas com dignidade e respeito, indicando que elas são valorizadas, isso tem um efeito positivo na transição”.
18/07/2022
Bianca
Pode ser muito divertido sentar diante do espelho e experimentar vários truques de maquiagem ou tentar novos penteados mudando nosso estilo. No entanto, para permanecer bonita, não há maquiagem que dê jeito sempre: primeiro, é importante pensar em levar uma vida saudável e, em segundo lugar, afastar de vez os maus hábitos, que nos fazem parecer mais velhas.
A alimentação é certamente uma parte fundamental para se manter em forma e jovem, mas há muitos truques para “enganar” a passagem do tempo que muitas vezes também são boas escolhas de vida.
O trabalho, o estresse e os inúmeros compromissos muitas vezes nos levam a negligenciar o nosso bem-estar ou a tentar uma infinidade de cosméticos ineficazes. Nessas condições de fato é difícil brigar contra o tempo.
Então, como podemos parar de repetir alguns erros ou continuar a passar por tratamentos e práticas bizarras que nos fazem parecer mais velhas do que a nossa idade? Vamos ler juntas os 10 maus hábitos que devemos evitar:
1) Dormir maquiada
Entre os “maus” hábitos que nos fazem parecer mais velhas, certamente o de não retirar a maquiagem antes de dormir é um dos mais comuns entre as mulheres. A oclusão dos poros acelera o envelhecimento da pele pois faz com que ela não respire suficientemente e não consiga se regenerar à noite.
Sempre escolha um removedor de maquiagem com base no seu tipo de pele, retire completamente a maquiagem, passe um creme noturno e então deixe com que sua pele absorva durante a noite. O brilho do dia seguinte será um sinal óbvio de que você está fazendo a coisa certa.
2) Não usar óculos de Sol
As rugas em torno dos olhos são uma das coisas mais chatas para as mulheres. Não usar óculos de sol é um péssimo hábito que pode não só prejudicar sua visão, principalmente se você tem olhos claros, por isso é indispensável colocar os óculos de sol naqueles dias de muito calor e exposição solar direta. O apertar dos olhos para se proteger da luz, ao longo do tempo, pode lhe presentear com alguns pés de galinha!
3) Usar o cabelo sempre preso
Vamos começar pelo erro mais simples de resolver. Todos nós sabemos que usar rabo de cavalo ou coque é muito cômodo. Principalmente no calor. Mas para evitar que o seu cabelo fique todo arrebentado ou ainda que você danifique o seu couro cabeludo, o ideal é não usar, por muitas horas, elásticos que causam pequenos danos diariamente.
4) Assaltar a geladeira de madrugada
Depois de uma noite de sábado movimentada, ou durante o fim de semana, pode ser que a fome chegue nas horas mais estranhas. Se alimentar depois da meia noite sem dúvida está longe de ser a melhor coisa para o seu organismo, dependendo do que você comer, pode ser ainda pior. Se você não conseguir evitar, pelo menos escolha um snack saudável, como uma fruta seca ou algumas castanhas. Os nutrientes encontrados na ameixa-seca, por exemplo, como cálcio, magnésio e vitamina B6, contribuem para a produção de melatonina. (o hormônio regulador do sono)
5) Passar muito tempo sem beber água
A hidratação é de fato, outro cuidado com a pele que é fundamental e muito importante para evitar o envelhecimento precoce. Pois nada como beber água regularmente para manter o corpo sempre hidratado.
6) Secador muito quente
Os cabelos são o nosso cartão de visitas! Por conseqüência ter cabelos saudáveis nos faz parecer mais jovens. Todavia, muito cuidado com o uso da famosa chapinha e do secador. Tente reduzir o uso desses aparelhos ou pelo menos diminua a temperatura na hora de utilizá-los. A saber, isso fará com que seus cabelos se mantenham mais brilhantes e saudáveis a longo prazo.
7) Não usar protetor solar
Proteger seu corpo de raios solares durante as férias de verão, é um hábito essencial para manter-se jovem e saudável, especialmente se você for muito branquinha. Aliás, as pessoas de pele mais bronzeada também devem aplicar proteção média todos os dias e para aquelas que têm uma pele muito clara, é aconselhável uma proteção bem alta! É muito importante que você use protetor solar diariamente, tanto no verão, quanto no inverno. De fato, até mesmo o seu creme hidratante deveria conter proteção contra os raios UV, e capriche no rosto diariamente, faça chuva ou faça sol. Não se esqueça que estamos embaixo do buraco da camada de ozônio.
8) Dormir com o rosto no travesseiro
Descansar o suficiente é um dos segredos para manter-se saudável por mais tempo e também respeitar a nossa pele, mas a maneira “como” você dorme é fundamental! Se você normalmente acorda com o rosto todo marcado da fronha é porque tem o hábito de esfregar o rosto no travesseiro durante o sono, para evitar rugas à longo prazo tente dormir de barriga para cima, é uma boa maneira de não acordar com o rosto inchado.
9) A alimentação certa
Dietas muito restritivas podem ter efeitos perceptíveis em nossa pele e cabelos, diminuindo a presença de vitaminas em nosso corpo. Uma alimentação saudável deve ser certamente balanceada. Consultar um profissional ao iniciar uma dieta é a melhor opção para não negligenciarmos a ingestão de vitaminas essenciais para o nosso organismo e lembre-se, nossa pele também é um órgão!
10) Caras e bocas na hora de praticar esportes
Você já reparou quantas caretas fazemos enquanto estamos tentando levantar pesos ou fazendo abdominais? Certamente, o movimento repetitivo dos músculos faciais acaba impactando na pele do seu rosto. Se você é uma malhadora compulsiva, vale a pena tentar relaxar a face enquanto você stressa os glúteos. Concentre-se na respiração para eliminar esse problema.
11) Não parar de fumar
O mais perigoso entre os maus hábitos da lista, que nos faz parecer mais velhas, é certamente o de fumar. Abandonar o vício envolve muitos benefícios e, obviamente, nos mantém mais saudáveis. De fato, além de causar doenças graves, fumar envelhece, contribui para a formação de rugas e diminui o brilho facial. Com muita força de vontade, e um pouco de vaidade você conseguirá parar de fumar e vai perceber o quanto se sentirá bem e mais bonita sem a fumaça do cigarro.
Vigilantes, para garantir o respeito às crenças de cada um e à liberdade de todos, trabalham com a Secretaria da Justiça para educar, identificar e encaminhar investigação e punição ao crime de intolerância religiosa.
Por Jornal Nacional
28/09/2019 21h44 Atualizado há 3 anos
Lei de combate à intolerância religiosa une pessoas de religiões diferentes em São Paulo
São Paulo aprovou uma lei que reforça o combate à intolerância. Uma iniciativa que une pessoas de religiões diferentes, num estado que abre os braços para todos os credos.
Embaixo desse céu está o horizonte de esperança de tanta gente que chega carregando suas tradições e sua fé.
“Quando eu cheguei aqui ninguém me falou ‘você é muçulmana, então você não pode ficar aqui”, conta Asiya Husseim, muçulmana imigrante de Gana.
Asiya veio de Gana na África. Cread chegou há apenas três meses do Haiti, mas já encontrou seus irmãos de fé. “Aqui em São Paulo vai a Igreja Batista também”, diz.
Ele venezuelano, ela colombiana os dois não tem religião.
“Uma pessoa não precisa assistir a um culto a uma igreja para crer num Deus”, diz Marla Jurane, agnóstica imigrante da Colômbia.
O padre da Missão Paz Paolo Parise é testemunha da convivência entre refugiados de 131 nacionalidades e 16 religiões acolhidos nos últimos dez anos. Muitos escaparam de perseguição por sua fé: “o que parece surpreender é vê-los conviver juntos no mesmo espaço, mulçumano rezando, o evangélico que vai rezar, o católico também e ver que a religião não se torna motivo de conflito”.
Mas em tempos de intolerância, só a convivência pode não bastar. Por isso São Paulo tem agora uma lei contra a discriminação religiosa. E também vigilantes para garantir o respeito às crenças de cada um e à liberdade de todos.
Eles trabalham com a Secretaria da Justiça para educar, identificar e encaminhar investigação e punição ao crime de intolerância religiosa.
“A peregrinação do Fórum Inter-Religioso por uma cultura de paz e liberdade de crença é exatamente isso: persistir, ter perseverança, acreditar e ter fé”, diz Carmem de Oxum, yalorixá do Candomblé Nação Ketu.
“A convivência entre as diferentes comunidades é um patrimônio de São Paulo. Nós temos orgulho de conviver com pessoas diferentes aqui e podemos colaborar pro crescimento de todos”, destaca Michel Schlesinger, rabino da Congregação Israelita Paulista.
O Grupo Jeholu é de arte e discussão. “É sobretudo uma troca. Uma troca de arte, uma troca de sentimento, de carinho e de respeito a quem veio antes de nós”, afirma Felipe Brito, idealizador da Ocupação Cultural Jeholu.
A professora de canto é evangélica e não aceita discriminação. “Nós temos budistas, evangélicos, católicos, do candomblé, pessoas de diversas religiões onde a palavra única é respeito e tolerância”, afirma Edna D'oliveira, evangélica Igreja Batista.
Repórter: essa mistura é boa.
Robert Casemiro, seguidor do Candomblé e do Ifá cubano: é muito bom!
Repórter: o senhor quer que São Paulo continue assim?
Robert Casemiro: São Paulo e o Brasil.
OBS.: Respeitamos a Liberdade de Expressão de todas as pessoas. As opiniões aqui expressas NÃO refletem as da RÁDIO ESPAÇO MULHER, sendo estas de total responsabilidade das pessoas aqui entrevistadas.