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Entrevista com a Socióloga Prof.ª Daliana Antonio. |
Prof.ª Daliana Antonio
Daliana Antonio é professora na Universidade Estadual de Montes Claros desde 2016. Teve boa parte de sua trajetória ocupada no ensino de Sociologia para o nível médio no Paraná e no Distrito Federal. Licenciada em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Maringá, passou por pesquisas de iniciação científica sobre populações que vivem próximas às áreas de preservação e sobre leis ambientais no município de Maringá, onde também fez uma etnografia no ambiente de uma lanhouse durante o mestrado. Passando por discussões sobre inclusão digital, se aventurou em conhecer mais sobre a denominada Sociedade da Informação ou Sociedade do Conhecimento quando se sentiu implicada a refletir sobre a participação de mulheres nas universidades. Elaborou uma proposta quando almejou o doutoramento no mesmo programa do mestrado para pesquisar mulheres biólogas daquela universidade. Escolheu um outro caminho já que convocada no concurso da Secretaria de Educação do Distrito Federal e foi morar no Gama. Para Daliana, as questões de gênero, de diferentes modos, eram acionadas nos conteúdos de Sociologia para o Ensino Médio. Dentre 2012 e 2015 se dedicou a esta etapa. A partir de 2016, na Unimontes, coordenou o projeto de extensão Observatório Empoderamento do Feminino, quando realizou atividades com diferentes grupos para dialogar sobre os estudos de gênero e os feminismos junto ainda do Grupo de Pesquisa e Estudos Gênero e Violência e do (In)Serto - Núcleo pela Diversidade Sexual e de Gênero que integra. Como doutoranda em Sociologia na Universidade de Brasília, orientada pela doutora Lourdes Maria Bandeira, Daliana escolheu pesquisar as experiências de mulheres com o câncer de mama. Quer conhecer as representações (auto)atribuídas sobre feminilidade a partir de 10 entrevistas. Passa pela Sociologia do Corpo para refletir sobre as gramáticas que polarizam a noção de feminilidade e acaba por pensar os conflitos e paradoxos sobre o corpo. É sobre as singularidades das representações de feminilidade sobre corpos mastectomizados que Daliana vai dialogar aqui. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA) foram estimadas 57.960 mulheres acometidas com este tipo de câncer no ano de 2016 e 59.700 em 2018 e, no de 2020, a estimativa foram 66.280 mulheres. Sempre a aumentar, o câncer de mama está em 1º lugar, no mundo, dentre os diagnósticos de câncer em mulheres.
CV Lattes: http://lattes.cnpq.br/1545881071477688
Corporeidade como direito: as justificações sobre a 'feminilidade' no contexto do câncer de mama
No Jardim do Vida - Histórias lindas de viver
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Racismo e sexismo na estrutura social do reconhecimento
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Grupo de Pesquisa e Estudos Gênero e Violência
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