OBS.: Respeitamos a Liberdade de Expressão de todas as pessoas. As opiniões aqui expressas NÃO refletem as da TV ESPAÇO MULHER, sendo estas de total responsabilidade das pessoas aqui entrevistadas.
Entrevista com a Bibliotecária Ana Beatriz Nascimento. |
Ana Beatriz Nascimento, sou filha de artesãos, feminista e Bibliotecária por formação. Me especializei em Gestão de Pessoas (Fafire) e Gestão de Eventos (Unicap). Como bibliotecária, tenho experiência de 25 anos com destaque para o trabalho em Bibliotecas Universitárias. E neste contexto, meu foco de trabalho é o Atendimento ao Usuário, acessibilidade da informação, gestão de ações culturais e atividades de extensão.
Em parceria com a Assistente Social Heloísa Bispo e o fotógrafo Paulo Maia criamos em 2010, o Projeto "Elas não São Santas", que buscou enfatizar o protagonismo da mulher negra e periféria usando como plano de fundo um ensaio fotobiográfico com produção de santas de matriz cristã e africana.
Durante a pandemia idealizei o Bibliocast, o podcast da Biblioteca da Unicap, onde trabalho desde 2001 e em parceria com toda a equipe de bibliotecários do atendimento, colocamos em funcionamento o autoatendimento, onde o usuário acessa o acervo e ele mesmo se dirige a um micro de consulta e faz o empréstimo da obra.
Em 2019 recebi a proposta para integrar a consultoria educacional híbrida (A Ponte Recife.com) em que trabalho em parceria com um publicitária e um jornalista, na área de treinamentos para pesquisadores, com ênfase na visibilidade e qualificação da produção acadêmica, desde a pesquisa em bases de dados, normalização e organização do currículo lattes, identificadores digitais, entre outros.
Acredito no poder transformador da Educação, acredito que a Biblioteca é a porta de entrada para o conhecimento e que esta deva ir até o usuário, onde quer que ele esteja e, enquanto bibliotecária tenho consciência do meu papel social juntamente com vários outros profissionais da informação. Que possamos gerar novas gerações de leitores, não somente os funcionais, mas os críticos, com capacidade de analisar cenários, se identificar, se inquietar e se movimentar para produzir soluções principalmente para os mais vulneráveis.
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