Nos cinquenta anos de convivência com os grupos femininos, em clubes de serviços, associações profissionais, ou de filantropia, sindicatos, e outras de interesse político social o que pudemos observar neste observatório humano, sendo que colocamos em prática há 25 anos no desenvolvimento do projeto ESPAÇO MULHER (do qual sou autora), toda uma gama de experiência dirigida para levantar e ponderar certos quesitos, cujos identificam os marcos que impedem o avanço das mulheres nas áreas de poder e de decisão, sem dúvida, é a tecnologia social feminina ESPÇO MULHER, a que mais deve ser respeitada neste país, quiçá no mundo, pelo pioneirismo e continuidade.
Usamos de conhecimentos de psicologia, sociologia, de comunicação integrada (com marketing político e de lideranças, junto a micro eventos, com focos em único tema, de nossa criação também) aliados aos campos do direito (com foco em direitos humanos e civis), e, agindo diretamente junto com elas nos mais diversos ambientes, financeiro, empresariais, parlamentares, educacionais, acadêmicos, com orientação em estudos nacionais e internacionais – com técnicas existencialistas e buscando as provas do que sucede efetivamente, etc. formamos uma sólida cosmovisão do que ocorre em pleno século 21 nas maiores capitais do país, principalmente, porque tivemos a honra em contar coma confiança delas, em que muito nos confidenciaram os entraves, perseguições, e, em alguns casos sugerimos inclusive soluções. Felizmente, para algumas conseguimos, na maior parte das vezes, nem tanto.
O que se observa na maioria dos casos, é a falta de interesse somados a falta de solução adequada dos governantes, dos parlamentares, das instituições governamentais ou não, das lideranças sócio-políticas-acadêmicas-religiososas, e principalmente, do empresariado, que lamentavelmente ainda se utilizam de “marqueteiros/as” com péssima formação profissional e moral, que a tudo plageiam, e se apossam indevidamente de qualquer foco, para aumentar seus lucros espúrios, em que na maioria das vezes, desrespeitam soberanamente os direitos das consumidoras. Porém, querem “fazer de conta” que apóiam as mulheres.
Dos desvarios intelectuais inclusive, por via de marketing agressivo e na busca de abafar as iniciativas associativas femininas, partem para perseguir os agrupamentos, e mantém foco de destruição as iniciativas de quem ouse querer agremiar as verdadeiras causas e busca de soluções para o acesso das mulheres ao poder.
Muitas mulheres fazem pare deste microuniverso, onde recebem cargos e promoções, e passam a se infiltrar nas iniciativas femininas, e daí se “darem bem” na história, quase sempre a serviço de partidos, religiões, ideários marqueteiros, para aumentar clientela e “tentar saber o próximo passo”, no clássico “jogo do vale tudo” e “salve-se quem puder”.
Para a defesa das mulheres, que tanto se esforçam para conquistar direitos para si própria e para coletivos femininos, e dar-lhes suporte, quer emocional ou estratégicos, o que falta é algum departamento governamental sério e bem preparado para lidar contra a “envergaduras criminosas”, para investigar de forma ágil e séria, e, assim, tomando soluções e buscando punições contra os/as violadores/as dessas iniciativas sócio-políticas femininas.
Do contrário não há respeito aos princípios democráticos, de liberdade de consciência, de reunião, e muito menos o respeito a Constituição Brasileira e a todos os tratados do qual o Brasil é signatário, muito menos.
Se for esta a principal meta governamental para proteger este pequeno universo de mulheres corajosas que vão conquistando espaço para si próprias e para os grupos femininos, sem distinção partidário-religiosa-econômica-sociológica, com certeza, as brasileiras deixarão de ser apenas um “bolso recheado com mais algumas moedas” para enriquecerem empresários/as e darem mais votos às/aos políticos, incentivadas por marketing agressivos e outras modalidades de enlevamento que as enganam como consumidoras, até mesmo de serviços públicos que deveriam atendê-las também.
Neste breve resumo aqui já identificamos alguns pontos abusivos e as micro-causas que impedem as brasileiras de se candidatarem ou de alcançarem os patamares para se elegerem, principalmente porque há manobras partidárias, desde o tempo televisivo até na soma final de votos, e que ficam contando apenas com as centenas ou algum milhar de votos que cada uma somará para a legenda, e as vezes, para algumas lideranças e siglas é só isto que interessa, e não que elas sejam preparadas, e se elejam e possas ser porta-vozes de algumas causas de seus/suas eleitores/as, cidadãos e cidadãs brasileiras.
Nesta edição trazemos muita divulgação de eventos que ocorrem em todo o país, informações das esferas governamentais e judiciais, dentre outras, que são plenamente úteis, e a seguir abaixo, temos um ensaio que fizemos com as pesquisas jornalísticas (on-line) que reúnem várias tomadas da situação atual das candidatas em todo o país, realidade esta que ainda poderá ser mudada para um pleno êxito feminino, com o aumento de vereadoras e prefeitas, em todo o país.
Respeitamos todas as correntes político-religiosas-filosóficas etc. e sabemos de antemão que é a soma de tudo isto que nos faz sermos um país democrático, e assim esperamos que também respeitem as nossas pesquisas, e opinião aqui expressadas.
Receba nosso fraternal abraço, Elisabeth Mariano e equipe Portal ESPÇO MULHER Informa...
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“Não cumprir a cota obrigatória destinada às candidaturas femininas, prevista na Lei nº 9.504/97, Artigo 10, § 3º, pode complicar aos partidos políticos, porque é obrigatório preencher pelo menos 30% das vagas nas eleições municipais de outubro com mulheres. Segundo informações os procuradores eleitorais de todo o país irão pedir a impugnação das chapas que não preencherem as cotas femininas.
A Legislação atual prevê que as chapas tenham 30% de candidatos do sexo feminino nas eleições proporcionais (vereadores e deputados) e, ainda há a proposta na reforma política, de aumentar este percentual para 50%, já aprovado pelo Senado em abril deste ano. Sem contar que número de vagas na Câmara será maior.
Objetiva-se pela proposta aprovada pela Comissão da Reforma Política no Senado, que o número de vagas passaria a 50%, com alternância entre um homem e uma mulher nas listas fechadas oferecidas pelos partidos, dentro do que foi, também, proposto para a mudança no sistema eleitoral.
Como ainda não se sabe se as mudanças da reforma política terão efeito para o próximo pleito, o que vale ainda é a regra atual, com 30% de vagas a serem disponibilizada pelos partidos às candidatadas.
Todavia a única certeza que se tem até este momento é que mesmo com este percentual de 30%, os partidos têm encontrado dificuldade em conseguir número suficiente, tanto que a lei foi flexibilizada.
Embora que as mulheres tenham se tornado notícia no cenário nacional, porque estão sendo disputadas e chamadas a tornar viável a ampliação participativa das mulheres na política, a única certeza que há para as candidatas é que enfrentarão uma dura campanha contrária no pleito, cujo maior óbice é a falta de investimentos na campanha, seguido da falta de cultura da população de votar em mulher.
“Considerando-se que ocorreu um avanço, hoje, ainda, a bancada feminina na Câmara Municipal, representa apenas um quinto da atual legislatura. È preciso também levar-se em conta que a próxima eleição será mais difícil para os partidos arregimentarem um bom número de candidatas, porque aumentará o número de candidatos, já que as vagas no Poder Legislativo vão subir de 15 para 23. Por isso, ‘os partidos já estão em franca movimentação com o objetivo de aumentarem os seus quadros de filiados e, principalmente, atrair as mulheres que no passado eram quase que alijadas do processo político’.”
Os discursos sócio-políticos analisam e afirmam o fenômeno de que as "Mulheres são maioria da população, mas não são representadas", e ponderações são argumentadas para avaliar o que é preciso para corrigir este desvio político, e há pesquisadores que apregoam ser necessário que as legendas venham a estimular a participação “delas” na política, pois, historicamente, o que se constata até este século é que a atuação política foi construída por homens, e, deste modo, é preciso treinar, preparar as mulheres para a atuação partidária, e como devem proceder para alavancarem as suas candidaturas.
O Brasil é a 8ª economia do mundo, mas ocupa o 106º lugar no ranking mundial de participação política feminina no parlamento e menos de 10% da Câmara Federal é composta por mulheres.
A falta de representação política das mulheres, e a falta de participação delas nas tomadas de decisões e do poder, por ora, torna-se um “problema público”, de difícil solução, haja visto que elas formam a metade do eleitorado nacional.
“As capitais brasileiras têm 15% de candidatas mulheres na disputa por prefeituras, ou seja, dos 190 candidatos a prefeito nas 26 capitais brasileiras registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), apenas 28 (15%) são mulheres. A cidade de São Paulo é a que mais conta com candidatas, três ao todo: Soninha (PPS); Anaí Caproni (PCO) e Ana Luiza Figueiredo (PSTU).
O PSOL é o partido que mais lançou nomes, seguido de PSDB e PT.”
“Em seis capitais, a chance de uma mulher comandar a administração é zero. Não há mulheres concorrendo às prefeituras de Fortaleza (CE), Natal (RN), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Salvador (BA) e Teresina (PI).”
“Em 13 das 26 capitais (exatamente 50%), há apenas uma mulher entre os candidatos. Edna Costa (PPL), Soninha Francine (PPS), Iriny Lopes (PT), Eliziane Gama (PPS), Aspásia Camargo (PV), Manuela d’Ávila (PCdoB), Luana Ribeiro (PR), Vanessa Grazziotin (PCdoB), Cristina Almeida (PSB), Isaura Lemos (PCdoB), Leny Campelo (PPL), Alzimara Bacellar (PPL) e Teresa Surita (PMDB) disputam, respectivamente, em Recife, São Paulo, Vitória (ES), São Luís (MA), Rio de Janeiro, Porto Alegre (RS), Palmas (TO), Manaus (AM), Macapá (AP), Goiânia (GO), Belém (PA), Curitiba (PR) e Boa Vista (RR).”
“A capital com mais mulheres candidatas à prefeitura é Maceió (AL), onde o eleitor alagoano pode escolher entre três: Galba Novaes (PRB), Rosinha da Adefal (PTdoB) e Nadja Bahia (PPS).”
“Para a campanha de vereadores segundo o TSE, foram feitos 198.745 registros de homens e 85.893 de mulheres para disputar vagas em todas as Câmaras Municipais do país. Para o cargo de vereador a lei impõe que cada legenda tenha “o mínimo de 30% e o máximo de 70% para as candidaturas de cada sexo”.
A proporção observada até agora é de 68,7% de candidatos homens e 31,3% de mulheres.”
“Os números ainda não são definitivos já que estão sendo atualizados no sistema de Divulgação de Candidaturas 2012 (DivulgaCand 2012), disponível no site do TSE, e podem mudar até o próximo dia 15, quando será divulgado o balanço final de candidaturas registradas. Em seis capitais não há nenhuma pretendente aos palácios municipais: Fortaleza (CE), Natal (RN), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Salvador (BA) e Teresina (PI). Por outro lado, também em seis capitais, há duas aspirantes do sexo feminino na relação dos candidatos inscritos: São Paulo, Porto Velho (RO), Maceió (AL), João Pessoa (PB), Florianópolis (SC) e Belo Horizonte (MG). Em sete de outubro, quando milhões de eleitores brasileiros forem às urnas para escolher os prefeitos das 26 capitais estaduais, 180 nomes de candidatos poderão ser digitados.
A Justiça Eleitoral tem até o dia cinco de agosto para julgar os pedidos de registro e, constatada a regularidade da situação de cada pleiteante, aprová-los e proceder a homologação das candidaturas. Se indeferida a homologação de candidatos, abre-se prazo para recursos, fixando-se 23 de agosto como data-limite para que juízes eleitorais publiquem a decisão sobre tais contestações. Se mais uma vez a homologação de candidatura for negada, o candidato em questão não tem mais o que fazer para tentar participar do pleito.”
Autor: Claudius Brito
Júlia Schiaffarino - Publicação: 09/07/2012 - 22:48
Do UOL, em São Paulo 12/07/2012 -12h00
Jornal do Brasil –Brasília 9/07 às 16h02 - Atualizada em 09/07 às 16h05
Congresso em Foco: 9 de Julho de 2012 - 10h35
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