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Edição nº 176 - de 15 de Setembro de 2016 a 14 de Outubro de 2016


Santa Madre Tereza de Calcutá

"Por vezes sentimos que aquilo que fazemos não é senão uma gota de água no mar. Mas o mar seria menor se lhe faltasse uma gota." (Autora: Santa Tereza de Calcutá)

As várias facetas de um diamante somente podem ser bem avaliadas, por que exige um olhar atento e analítico de alguém que reúne o conhecimento avaliativo, aliado ao quanto se extasia diante da beleza, daquele toque de inédito, apaixonante, que só a Natureza consegue proporcionar, com o segredo de criadora eterna.

Qual de nós consegue de forma inédita, criar com tamanha perfeição uns quilates de alguma pedra preciosa e rara?

Tudo é possível porque reúne partículas, agregando-as de tal forma que cada uma é indispensável no todo do conjunto.

A sabedoria do pensamento atribuído a recém santificada oficialmente, Madre Tereza de Calcutá, nos demonstra a importância do que é mínimo na composição do conjunto do máximo do todo. Se houvesse uma rebeldia ou uma insuficiência de cada gota em continuar a compor o todo do oceano, esse em algum tempo com a “perda de cada gota”, já não seria mais considerado um oceano.

Portanto, para se liderar ou para se construir uma harmonia social e política, é preciso em cada dia manter e valorizar o que seja o mínimo de cada conjunto, pois é na soma de tudo o que é mínimo, que poderemos ter o esplendor do que seja o máximo.

Para alguém ser destacado como “máximo” precisa se ter a humildade de valorizar e bem acomodar cada parte mínima.

Por mais que a Ciência Política ou Filosófica possa se utilizar de informações para manobrar grupos ou tentar obstruir lideranças, irá esbarrar em alguns fenômenos inexplicáveis, tais como, de quantos mínimos estão agregados para aquilo que se vê com “olho macro”?

Cada partícula está agregada por que quer compor este todo, por que ali se encontra a razão de ser para a sua existência, e não está disposta a fazer as vontades de quem quer explorá-las sob forma vil e desagregadora.

A Natureza na sua sabedoria “até poderá se vingar” do elemento desagregador, de algum modo, a violência “destruidora” passa a ser revelada, de forma discreta até a forma explosiva e inesperada, para quem dela abusa e a destrói.

Quantas reflexões e crescimento intelecto-emocional podemos encontrar na sabedoria da humilde e amante dos desvalidos, Santa Tereza de Calcutá, “o que será do mar, sem uma gota”. O que será das lideranças, quando seus líderes somarem as perdas das “partículas” em seus quadros sociais?

A gota que está no norte pode não conhecer pessoalmente a gota que está no sul, mas ambas estão unidas no mesmo princípio básico de ideal, de ser uma só a fazer parte de um todo, e de se manter firme no ideal participativo e fortalecido deste todo.

Para fazer esta “agregação natural ” das mínimas moléculas, até aos átomos, e dar-lhes vida e significado, gerando novas formas, novas vidas, inovando o que há na Natureza visível e invisível ao olho humano, só há um maior Arquiteto e Líder Absoluto: Deus!

Independentemente da denominação e idioma “Deus é a Mão Construtora, DO NADA EM TUDO, e do mínimo na grandiosidade do máximo.

Que tenhamos a humildade sempre diante do Líder Máximo que nos gerou e a tudo no Universo, e a confiança plena que Ele jamais desvalorizará a mínima gota que somos no oceano da humanidade.

LIDERAR É CRER NO LÍDER MÁXIMO E CONSTRUIR COM O AVAL D’ELE, QUE É A VIDA E O TUDO!

Com estas reflexões (independente de religiões) homenageamos a sábia e humilde exemplar nova Santa Teresa de Calcutá como uma das maiores lideranças femininas do final do século 20 (*20/08/10 e + 05/09/97), e a tomamos como exemplo para nós todos e todas, em valorizarmos o que também é micro, posto que cada micro faz parte de um todo que é o macro.

Nossas pesquisas desta edição são trazidas com carinhos esperamos que possam ser de boa valia para cada um de vocês.

Especialmente, queremos muito agradecer as pessoas bondosas, que fizeram parte recente de nossas vidas, dando-nos condições de continuidade e superação aos revezes da vida.

Fraternal abraço de Elisabeth Mariano e equipe do Portal ESPAÇO MULHER INFORMA... e do BLOG ESPAÇO HOMEM INFORMA...

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MINISTRA CÁRMEN LÚCIA ASSUMIU A POSSE DA PRESIDÊNCIA DO STF, COM A PROMESSA DE VOLTAR SEUS OLHOS ÀS MINORIAS E ÀS QUESTÕES SOCIAIS

A ministra Cármen Lúcia assumiu no dia 12 a presidência do STF (Supremo Tribunal Federal) com a intenção de devolver à mais alta Corte do País a discussão de grandes temas. Na visão dela, isso implica em voltar os olhos às minorias e às questões sociais. Cármen substituirá Ricardo Lewandowski.

Já na primeira semana de gestão, a magistrada incluiu na pauta de julgamentos uma discussão polêmica: saber se há prevalência da paternidade afetiva sobre a biológica. O plenário também vai julgar processos sobre direitos trabalhistas e decidir se é dever do Poder Público fornecer medicamentos de alto custo a pacientes com doenças graves.

A primeira semana na presidência será agitada. Cármen chamou os 27 governadores para conversar sobre processos de grande impacto, a exemplo das dívidas dos Estados com a União e os expurgos dos planos econômicos das décadas de 1980 e 1990. Um assunto que pode surgir na reunião é o impacto do reajuste salarial dos ministros do STF nos cofres estaduais. Magistrados de todo o País têm os vencimentos reajustados a partir de percentuais da folha de pagamento dos integrantes do Supremo.

Cármen vai comandar ainda, pelos próximos dois anos, o CNJ (Conselho Nacional de Justiça), um órgão tradicionalmente fragmentado por lutas corporativas de magistrados. Ela também quer valorizar o viés social do conselho, dando atenção à população carcerária, especialmente a feminina. E pretende continuar, agora em proporções maiores, sua luta contra a violência doméstica, com o incentivo à instalação de mais varas de atenção às mulheres vítimas de agressões.

Já nos primeiros dias à frente do CNJ, a ministra vai assinar uma resolução que institui medidas para evitar a prática de tortura a presos. O texto já estava pronto para ser divulgado na gestão de Lewandowski. Mas a ministra pediu que o lançamento da norma fosse adiado porque fazia questão de participar do evento como presidente do órgão. (AG)

(Fonte: http://www.osul.com.br/ministra-carmen-lucia-assume-a-presidencia-do-supremo-com-o-olhar-voltado-para-as-minorias-e-questoes-sociais/, data de acesso 12/09/2016)

Pela primeira vez em uma eleição, eleitorado feminino será maior que o masculino em todos os estados

Desde o pleito de 2000, o número de mulheres eleitoras ultrapassa o de homens. Mas, nas Eleições Municipais de 2016, pela primeira vez, o eleitorado feminino será maior que o masculino nos 26 estados onde haverá votação no dia 2 de outubro (não haverá eleição no Distrito Federal e nem em Fernando de Noronha).

O Brasil possui atualmente mais de 144 milhões de votantes, sendo 75.226.056 mulheres cadastradas na Justiça Eleitoral – 6,4 milhões a mais que homens. Rio de Janeiro, com 53,48%, Pernambuco, com 53,42%, e Alagoas, com 53,22%, são os estados que possuem mais eleitoras nas Eleições 2016. Já Tocantins (50,03%), Mato Grosso (50,24%) e Pará (50,24%) são as unidades da Federação onde a diferença entre mulheres e homens é menor. No Rio Grande do Norte, estado pioneiro no reconhecimento do voto feminino, 52,55% dos eleitores são mulheres.

Os números sobre o eleitorado feminino, a cada eleição maiores, mostram uma evolução na participação das mulheres como cidadãs. Em 2008, havia uma maioria feminina no universo de 130 milhões de eleitores. De total, 51,7% eram mulheres. No pleito de 2010, elas somaram 51,82% dos 135 milhões de eleitores. Já nas eleições de 2012, as mulheres representaram 51,9% dos 140 milhões de eleitores. Em contrapartida, apenas 31% dos candidatos das Eleições 2016 são mulheres.

O voto da mulher

Em 3 de maio de 1933, na eleição para a Assembleia Nacional Constituinte, a mulher brasileira, pela primeira vez, em âmbito nacional, votou e foi votada. A luta por esta conquista durou mais de 100 anos, pois o marco inicial das discussões parlamentares em torno do tema começou em meados do Século XIX.

A Constituição de 1824 não trazia qualquer impedimento ao exercício dos direitos políticos por mulheres, mas, por outro lado, também não era explícita quanto à possibilidade desse exercício, que foi introduzido no ano anterior, com a aprovação do Código Eleitoral de 1932.

O artigo 2º deste Código continha a seguinte redação: “É eleitor o cidadão maior de 21 anos, sem distinção de sexo, alistado na forma deste Código”. A aprovação do Código de 1932, no entanto, aconteceu por meio do Decreto nº 21.076, durante o Governo Provisório de Getúlio Vargas.

Mas, somente dois anos depois, em 1934, por meio da segunda Constituição da República, esses direitos políticos conferidos às mulheres foram incluídos em bases constitucionais. No entanto, a nova Constituição restringiu a votação feminina às mulheres que exerciam função pública remunerada.

Já a Constituição de 1946, finalmente, nem se preocupou em especificar os brasileiros de um e outro sexo afirmando no Art. 131: “São eleitores os brasileiros maiores de 18 anos que se alistarem na forma da lei”. Apesar de a Constituição não fazer distinção, essa diferença só foi superada, definitivamente, com o Código Eleitoral atual, de 1965.

Primeira eleitora

Em 1927, o Rio Grande do Norte colocou em vigor lei eleitoral que determinava, em seu artigo 17, que no estado poderiam “votar e ser votados, sem distinção de sexos”, todos os cidadãos que reunissem as condições exigidas pela lei. Assim, o estado ingressou na História do Brasil como pioneiro no reconhecimento do voto feminino.

A professora potiguar Celina Guimarães Viana é considerada a primeira eleitora do país. Desde que ela conseguiu seu registro para votar, em 1928, a participação feminina no processo eleitoral brasileiro se consolidou.

Acesse aqui as estatísticas do eleitorado de 2016.

MM, GA/LC

(Fonte: http://www.tse.jus.br/imprensa/noticias-tse/2016/Setembro/pela-primeira-vez-em-uma-eleicao-eleitorado-feminino-sera-maior-que-o-masculino-em-todos-os-estados, data de acesso 12/09/2016)

COMEMORAÇÕES ESPAÇO MULHER - 2016

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