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Edição nº 54 - de 15 de Julho de 2006 a 14 de Agosto de 2006

A indignação, ou a esperança, de um povo do povo diante dos conflitos

Em época eleitoreira, lamentavelmente, algumas más lideranças até se prevalecem da tragédia que atinge os seus eleitores, diante de um caos da segurança pública.

São Paulo possui um povo trabalhador que enfrenta qualquer dificuldade para não deixar sua cidade e o seu Estado parar, um povo que desafia as maiores dificuldades para continuar sendo a “locomotiva do país”. Pois aqui é onde mais se arrecadam impostos e se geram altos faturamentos, e também ocorrem fatos de grandiosidade tamanha quanto a sua população, e por isto, precisa de governantes e legisladores, líderes públicos preparados para o imenso tamanho do compromisso assumido com os seus eleitores. Principalmente, que ame o seu povo e a imagem do seu Estado, pois para continuar no cenário internacional dos negócios precisa apresentar o que há de melhor na mídia, e para o povo, com realidades concretas, verdadeiras.

Foi tudo muito triste, como muito bem escreveu em seu artigo o prof. Dr. Carlos Chaparro, pois, ficou claro que na “omissão e silencio” de muitos responsáveis pela segurança do povo, estava explícito “e o povo que se dane”, artigo veiculado no Portal Comunique-se, em 14 de Julho, onde analisou essa situação”aflitiva do Estado de São Paulo”, na seção “Reescrita” e sob o título: “Semana de graves omissões”, cujo texto inicia do seguinte modo:

O XIS DA QUESTÃOApesar da gravidade da crise que desabou sobre São Paulo, os governantes optaram por um silêncio tão intolerável quanto inexplicável. Silêncio que, no clamor das ruas, adquiriu o seguinte significado: o povo que se dane. O povo se danou, de verdade. E o jornalismo não se incomodou com isso nem cobrou compromissos públicos de quem tem o dever constitucional de garantir segurança aos cidadãos. “

Esperamos que doravante haja realmente interesse no “proclamado bem comum” que todos/as discursam e prometem para conquistar votos, e principalmente, que haja um amadurecimento do povo, para buscar e cobrar os seus direitos de cidadania.

É óbvio, se torna urgente que as lideranças sociais, religiosas, acadêmicas, as profissionais e empresariais também busquem colaborar de modo multidisciplinar.

É necessário encontrar soluções para um melhor sistema carcerário, apoio para as famílias dos presidiários (será que há levantamento de quantas crianças estão protegidas nas escolas, com alimentação etc.?), se há o apoio espiritual (onde estão as pastorais religiosas feitas nas penitenciárias?), se há o estudo psicológico com perfis de cada detento/a para serem alojados conforme a gravidade de cada caso; se há um processo de formação profissional condizente, se há controle dos profissionais que lá atuam como terceirizados, ou defensores etc. Hoje há o sistema de monitoração via satélite, filmagens enfim, a tecnologia embora cara, é necessária para colaborar na melhoria do sistema.

E os/as profissionais da área de segurança, como está o seu levantamento de necessidades materiais, psicológicas, financeira, de apoio familiar? Como está sendo feita toda a atualização de conhecimentos, renovação de equipamentos, promoções etc.

Há amparo para a família de todas as classes policiais e de segurança? Há financiamentos de moradia digna, assistência espiritual etc.?

Realmente, é uma tarefa gigantesca, principalmente pela dificuldade de controle, mas hoje o sistema de informática até permite reuniões diárias, com os responsáveis das unidades, via Intranet.

Talvez muitas pessoas podem até ler com desprezo o que aqui citamos, mas com certeza o maior número de pessoas, gostaria de saber quais são estas respostas, como “um balanço social” e de “práticas administrativas” da área de segurança, pois o caos que atinge a população, aos detentos e aos policiais, também atinge a liderança dos governantes, dos partidos, dos candidatos, do funcionalismo público etc.

Cremos que há uma grande indignação e expectativa de explicações convincentes, mas é muito maior a esperança de um povo nos seus líderes, naqueles que respeitam e promovem o bem estar de seus liderados. Em primeiro lugar, esta é a garantia de que continuará na liderança e somente, os grandes líderes sabem respeitar tudo e todos, e sabem promover o que há de melhor para si, e para os seus liderados na base da paz.

Conclamamos a todas as religiões para que façamos mutirões de orações pela melhoria de nosso país, e para que as iniciativas, recentemente, tomadas em forma de trégua, realmente nos tragam a paz social, e o progresso de nosso país.

Receba o abraço de Elisabeth Mariano e da equipe Portal ESPAÇO MULHER INFORMA, nesta edição nº 54.

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13 de Agosto - Dia dos Pais

Oferecemos a poesia de autoria da Profª. Carmem Maria Pulga, in (Confiança 7 - Paulinas - BR), intitulada "PAI".

PAI

Pai, você é a ponte amorosa
que me introduz no mistério da vida.

Pai, você é o braço forte que me ergue,
ensaiando o riso diante do medo.

Pai, você é o joelho seguro
que me agiganta,
tornando o mundo pequeno.

Pai, você é o olhar sincero
que me questiona
com a pergunta verdadeira.

Pai, você é o ombro amigo
que me encoraja a começar de novo.

Pai, você é o sorriso suave e demorado
que me fala da paz adquirida.

Pai, você é a experiência certa
que me estimula a seguir em frente.

Pai, você é uma chama
que ilumina meu caminho.

LEIA NESTA EDIÇÃO:
Jornal Espaço Mulher

Jornal da Mulher Brasileira

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Elisabeth Mariano

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