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Edição nº 16 - de 15 de Maio de 2003 a 14 de Junho de 2003
Dia Internacional da Liberdade de Imprensa - 7 de junho
Recentemente ocorreu o evento promovido pela UNESCO, em conjunto com órgãos internacionais de Imprensa, em Brasília, e evidentemente, a maior preocupação está em torno das violências praticadas contra os jornalistas em todo o mundo.
Não há como negar o aspecto da violência, gerada de múltiplas e diversas formas, no campo da comunicação, em todos os seus segmentos. Porém, esta é uma verdade com dois lados e de mão dupla. Certas notícias, em nome da Liberdade de Imprensa, leva a alguns profissionais mais incautos a prestarem um não serviço a sociedade. A forma de apresentar determinadas notícias e reportagens mais se parece uma apologia do que informação.
O limite desta Liberdade de Imprensa está nos valores não só dos profissionais, como nos donos e lideranças dos veículos de comunicação, pois alguns visam apenas o sensacionalismo e o quanto de retorno em moedas irá tilintar em seus cofres. Estas moedas podem ser a audiência ou a vendagem de exemplares. Deste modo, a Liberdade de Imprensa passa a ser mercadoria vendida sem ética e responsabilidade. Isto sem contar, é claro, com a falta de respeito entre alguns, onde o vale tudo ocorre para se salientar na notícia, chegando até a atos criminosos de boicote, concorrência desleal, plágio etc.
É óbvio que em todas as profissões há bons e maus profissionais, porém é importante que haja instituições reguladoras de ética para com o público e para com os colegas, inclusive orientando nas políticas de liderança para evitar violências e fraudes nas eleições de novas diretorias. Precisa-se de uma cultura, assim como algumas entidades já conquistaram isto, há outros que partem para disputas judiciais nos processos eletivos das entidades, na luta pelo poder.
O que importa é que a medida que se usa na sociedade para denunciar em nome da Liberdade de Imprensa também deve ser livre, sem boicotes e perseguições para se denunciar e informar, livremente, os erros da área de comunicação.
Para cada direito há um dever a cumprir, e os pesos e medidas usados externamente na sociedade precisam ser os mesmos na comunidade interna.
Precisamos defender a Liberdade de Imprensa e a libertação contra os erros da Imprensa. Discussão esta que já começa a permear os bancos acadêmicos felizmente, e em breve, deverá estar nas entidades e no respeito aos códigos de ética.
Com esta reflexão e em nome da Liberdade de Imprensa e como pós-graduanda em Comunicação Social e mestranda em Liderança quero assinalar a importância desta data comemorativa de 7 de junho.
Na expectativa de que você aprecie esta edição 16, preparada com muito zelo nas informações, receba nossos votos de muito sucesso.
Abraço de Elisabeth Mariano.
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