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Edição nº 223 - de 15 de Agosto de 2020 a 14 de Setembro de 2020


A HISTÓRIA ACABA POR REVELAR A IGNORANCIA, E A BRUTALIDADE, DE MUITOS “SERES HUMANOS!”

Lamentável ainda em pleno século 21 verificar mulheres “fococando e até agredindo moralmente outras mulheres, por que as – atingidas- pelas fofocas” apenas, usam de suas competências conquistadas a duros esforços pessoais, para vencer obstáculos!

Violadores da honra alheia, se estudassem ao menos um pouco da história brasileira, e, também as internacionais, verificariam que toda as conquistas que as mulheres hoje desfrutam, “as devem a algumas antepassadas e pioneiras”, cujas se projetaram e mudaram os costumes das épocas, ou seja, foi pela própria competência delas, além do uso da audácia e coragem.

E, tinham metas a alcançar!!!

Muitos homens que até perseguem (psicopaticamente) mulheres em liderança, cujas, até, ainda, passam por dificuldades graves, em alto preço para prosseguir em seus “planos e ideais!” O motivo?

Também em primeiro lugar está a ignorância histórica...

Além disso, “homens e mulheres sem cultura” costumam usar e viver de “subterfúgios” alguns aqui impublicáveis, para atingir as “mulheres que têm ideais sócio-políticos, humanitários, religiosos, ou por engajamento em defesa de direitos humanos”!

Ou seja, “gente ignorante” em todas áreas faz parte do seleto grupo de “especialistas em negativas ao sucesso alheia!”...

Quem tem metas e ideais a alcançar não tem sequer tempo a perder com banalidades, e, menos ainda, para abdicar de seus ideais, planos, competência, e, a alegria de ser útil à sociedade.

Nossos parabéns a todas as mulheres que escrevem a própria história ao ajudar de forma continuada as outras mulheres, é a na soma de todas que se constrói uma nova sociedade justa e fraterna, onde “Todas percebem os bons valores de Todas!”

Às vezes, algumas flores enfeitam e perfumam a natureza por mais tempo, e, alguns frutos amadurecem primeiro que outros!

A “Mãe Natureza” é pródiga em oportunizar vários dias e noites sucessivos, além de milhões de frutos doces ou amargos.

Aprender com os “erros das outras pessoas é mais fácil”, do que aprender com o “sucesso das outras pessoas!” Requer esforços!

Dominar percalços para “outrem” é mais fácil, “do que dominar a si mesmo, para ser vencedor/a em todas as etapas da vida!”

O brilho de todas e todos, fizeram nosso ideal ficar brilhante também. Valeram os esforços!

Nosso fraternal abraço, gratidão imensa as colaborações para o êxito de todas estas edições...

AVANTE, A VIDA É PARA VIVER!

Prof.ª Mestra Elisabeth Mariano e equipe de todos os ideais.

Para informações, críticas, sugestões, envio de notícias, para anunciar, contate-nos.

DIA INTERNACIONAL DA IGUALDADE FEMININA SE CELEBRA EM 26 DE AGOSTO (Há 231 anos atrás!!!)

A efeméride é comemorada neste dia em alusão à ratificação da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão a 26 de agosto de 1789, em França.

Esta data comemora as conquistas das mulheres na sociedade ao longo da história, na luta por condições de igualdade entre géneros.

O dia foi criado para celebrar a igualdade de gêneros, além de promover reflexões sobre as relações de poder na sociedade, em que os homens são privilegiados. Dessa forma, tem como intuito de agir no combate à desigualdade, para se obter a plena equivalência entre homens e mulheres.

Graças ao movimento feminista, as mulheres alcançaram muitas vitórias ao longo das últimas décadas, como o direito ao voto, a entrada no mercado de trabalho, no ensino, e na vida política.

Entretanto, ainda existem muitas situações a melhorar, como a paridade salarial e o fim da violência perpetrada contra a mulher. Violência tal que, muitas vezes, leva ao que chamamos de feminicídio (assassinato de mulheres por sua condição feminina, que faz com que homens sintam-se como seus "proprietários").

Neste dia realizam-se atividades de natureza informativa e ativa com o objetivo de diminuir progressivamente, até eliminar de raiz, a desigualdade entre gêneros.

(Fonte: https://www.calendarr.com/portugal/dia-internacional-da-igualdade-feminina/, data de acesso: 12/08/2020)

MARIA QUITÉRIA, DEVE SER LEMBRADA SEMPRE EM 7 DE SETEMBRO, PELO QUE CORAJOSAMENTE, ELA FEZ SENDO MULHER, HÁ 198 ANOS!

BIOGRAFIA

Heroína da Independência, Maria Quitéria passou-se por homem para entrar no Exército.

Maria Quitéria de Jesus (27 de julho de 1792 – 21 de agosto de 1853) foi a primeira mulher a fazer parte do Exército Brasileiro. Considerada a heroína da Independência, a baiana fingiu ser homem para poder entrar nas Forças Armadas.

A jovem Maria Quitéria juntou-se às tropas que lutavam contra os portugueses em 1822. Ela utilizou o nome de seu cunhado, ficando conhecida como soldado Medeiros, já que somente homens faziam parte do Exército.

Semanas depois de entrar para o Exército, Maria Quitéria teve sua identidade revelada. No entanto, o major Silva e Castro não permitiu que ela saísse das tropas, já que era importante para a luta contra os portugueses por sua facilidade com o manejo de armas e sua disciplina em batalha.

Vida pessoal

Maria Quitéria nasceu em 1792, em uma fazenda localizada na então freguesia de São José de Itapororocas, local onde hoje fica a cidade de Feira de Santana, na Bahia.

Aos 10 anos, Maria Quitéria perdeu a mãe e ficou responsável por cuidar de suas irmãs. Seu pai casou-se mais duas vezes. A jovem teve uma relação conturbada com sua segunda madrasta, já que ela não aceitava o jeito independente de Quitéria.

Maria Quitéria não tinha formação escolar, mas era experiente na caça e na pesca, assim como no manejo de armas. Diferente das moças de sua época, ela era independente e contrariava os padrões da sociedade.

De soldado Medeiros a cadete Maria Quitéria

Em 1822, o Conselho Interino do Governo da Bahia passou a recrutar voluntários para as lutas de apoio à Independência. Maria Quitéria interessou-se pela proposta e pediu ao seu pai permissão para se alistar, mas foi proibida por ele.

Decidida a lutar pela Independência, Maria Quitéria contou com a ajuda de sua irmã, Tereza Maria, e seu cunhado, José Cordeiro de Medeiros. Ela pegou o uniforme do cunhado emprestado, cortou seus cabelos e apresentou-se como homem ao Exército.

Como soldado Medeiros, Quitéria juntou-se ao batalhão “Voluntários do Príncipe Dom Pedro”.

O pai de Maria Quitéria procurou o batalhão e contou que ela era mulher. Como ela já era reconhecida por seus esforços, disciplina e facilidade com as armas, o major não permitiu que ela fosse desligada do Exército.

Após adotar seu nome verdadeiro, Maria Quitéria trocou o uniforme masculino por saias e adereços. Sua coragem em ingressar em um meio masculino chamou a atenção de outras mulheres, as quais passaram a juntar-se às tropas e formaram um grupo comandado por Quitéria.

Quitéria participou de vários combates com o batalhão, entre os quais estiveram a defesa da Ilha da Maré, da Barra do Paraguaçu, de Itapuã e da Pituba.

Depois da declaração da Independência, as tropas portuguesas permaneceram combatendo no Brasil. Maria Quitéria, mais uma vez, destacou-se ao guerrear com as mulheres de seu grupo, na foz do rio Paraguaçu, na Bahia.

Com a derrota das tropas portuguesas, em julho de 1823, Maria Quitéria foi promovida a cadete e reconhecida como heroína da Independência. Dom Pedro I deu a ela o título de “Cavaleiro da Ordem Imperial do Cruzeiro”.

Fim da carreira militar

Após o fim das guerras pela Independência, Maria Quitéria decidiu retornar à região onde morava. Dom Pedro I escreveu uma carta ao pai dela reconhecendo sua importância para o Brasil e pedindo que ela fosse perdoada por fugir de casa.

Posteriormente, Maria Quitéria casou-se com o lavrador Gabriel Pereira de Brito. Ela teve uma filha, Luísa Maria da Conceição. Ao ficar viúva, Quitéria mudou-se para Feira de Santana para tentar receber parte da herança deixada por seu pai, em 1834, mas desistiu e foi para Salvador.

Foi em Salvador que Maria Quitéria faleceu, em 21 de agosto de 1853, no anonimato. Ela foi sepultada na Igreja Matriz do Santíssimo Sacramento no bairro de Nazaré, na capital baiana.

Homenagens

Maria Quitéria tornou-se símbolo da emancipação feminina e exemplo para mulheres de todo o país.

A heroína da Independência foi condecorada patrona do Quadro Complementar de Oficiais do Exército Brasileiro. Em 1953, no aniversário de 100 anos de sua morte, o governo brasileiro decretou que seu retrato estivesse presente em todos as repartições e unidades do Exército.

Por Lorraine Vilela Jornalista

Maria Quitéria foi a primeira mulher no Exército Brasileiro e tornou-se a heroína da Independência

(Fonte: CAMPOS, Lorraine Vilela. "Maria Quitéria"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/biografia/maria-quiteria.htm, data de acesso em 13/08/2020)

O DIA MUNDIAL HUMANITÁRIO CELEBRA-SE ANUALMENTE EM 19 DE AGOSTO

O objetivo do Dia Mundial Humanitário é homenagear todos os voluntários do mundo pelo seu trabalho e divulgar as obras realizadas pelas organizações humanitárias espalhadas pelo globo, apesar de todas as dificuldades vividas.

A data também é conhecida como o Dia Mundial da Ajuda Humanitária e o Dia da Memória dos Trabalhadores Humanitários, prestando tributo a todos os funcionários e trabalhadores humanitários que foram mortos no exercício do seu trabalho.

Neste dia, onde o mote é ajudar o próximo, pode fazer donativos ou juntar-se a uma organização humanitária local ou global. Pode também divulgar a data e as causas atuais urgentes nas redes sociais. Existem mais de 130 milhões de pessoas a precisar de ajuda humanitária para sobreviver.

Origem do dia mundial humanitário

O Dia Mundial Humanitário foi comemorado pela primeira vez em 2009, após a Assembleia Geral da ONU ter decretado o dia em sessão plenária em dezembro de 2008.

O dia 19 de agosto foi escolhido em honra do Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Sérgio Vieira de Mello (1948-2003), e de outros 21 funcionários e colaboradores da ONU falecidos no Iraque em 2003 durante uma missão de paz.

(Fonte: https://www.calendarr.com/portugal/dia-mundial-humanitario/, data de acesso: 12/08/2020)

COMEMORAÇÕES ESPAÇO MULHER - 2020

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