Portal Espaço Mulher Informa...


Edição nº 225 - de 15 de Outubro de 2020 a 14 de Novembro de 2020


“O valor do voto feminino...(e candidaturas)!” O valor dos 75 anos da ONU. Paz e proteção!

Muitas são as comemorações, todas importantes e valiosas, mas hoje queremos destacar que há 90 anos as mulheres já haviam alcançado o direito ao voto...e, atualmente, a ser votada!

Muitas são as perguntas acadêmicas, científicas e razões políticas sociais, que entornam o fenômeno, “por que temos tão poucas mulheres candidatas e pro quê tão poucas eleitas?”

Toda a carga feminina sabemos de mãe e “donas de casa”, das duplas e tripla jornadas também, pois, é aí que nada mudou! Portanto, foi a falta de investimentos e treinamentos para acelerar a presença da mulher na concorrência eleitoral.

Ora, as verbas não são elas que administram, embora leis de cotas, quem controla as finanças, novamente não é do cargo/competência delas... a administração em torno de campanhas, acesso a criação das divulgações, e o custo de gráficas etc., acesso aos prováveis eleitorados em comícios etc. o custo de assessorias, tudo soma e pesa a maior, ao fato e situação se for mulher casada, os compromissos de familia, ser mulher já a impedem de muitos acessos.

Contudo, temos algumas poucas vitoriosas, algumas ainda enfrentam sérios preconceitos e enfrentamentos morais, embora com óptima formação acadêmica até mesmo. E, de posse de seus cargos costumam ser dedicadas, aprendem cada vez mais se posicionar em plenários etc.

Estamos a uma Década a frente para comemorarmos o centenário do VOTO DAS MULHERES, muito interessante será que se desenvolvam metas nas associações femininas e feministas, em campanhas de incentivar as candidaturas e aumentar o número de eleitas doravante! Quiçá!

Muito se tem a comemorar pelos 75 anos da ONU, suas CONQUISTAS E RESULTADOS!

Cremos que melhor do que escrevermos é apresentarmos os vídeos para justificar a importância dos serviços humanitários prestados pela ONU, em todas as áreas do Mundo!

DIVULGAÇÃO GRATUITA E PESQUISA, participe está em Português:

FALE COM A ONU - Preencha o formulário com sua opinião.

Nossos parabéns e reconhecimento a todas as comissões e missões da ONU.

Dia 15 de Outubro, e Dia 18 de Outubro: as professoras e professores que se superaram, enfrentando desafios e excesso de trabalho, inovando a educação de seus alunos e de suas alunas... Muitas são as comemorações aos médicos e as médicas, com suas equipes de trabalhando hospitalar e d e ambulatórios, em comunhão com todas as outras equipes da área de atendimentos, e, assim, salvando as vidas que seja possível, diminuem numero de mortes.

SAIBA MAIS SOBRE A ONU - ASSISTA AO VIDEO - https://youtu.be/yBFqIUtkB_4?t=85

As Nações Unidas no Brasil - saiba mais - https://brasil.un.org/

VEJA ESTE VIDEO: https://youtu.be/fsg7hZeVnzU?t=15

Assista mais aqui: https://www.youtube.com/a561ccb2-931e-4370-93bb-31f6a227a0c8

Assim o nosso reconhecimento é a nossa homenagem e a conscientização para que sempre façamos comemorações, por mais simples que sejam, o que mais vale é o olhar com ternura, e, valorização ao que é feito... com dedicação, de forma voluntária, e incentivadora!...

Nada interrompe aquilo que é fermentado pelo amor e a boa vontade... de nada vale se ter muito dinheiro e poucos sentimentos humanitários...

Na hora da morte, verá suas atitudes em flashes de segundos, na retrospectiva do que se foi em vida, e, o quer fizemos de valor para outras pessoas, ou não... E, aí está o valor da vida!

Quem sabe de sua vida interior é você mesmo, que poderá aplaudir-se, ou odiar-se também!

Aprender a conviver com as pessoas diferentes, e oportunizar as chances a todas é sabedoria.

Esperamos que aprecie esta nova edição, e, estamos às ordena para que você também participe, agimos de forma voluntaria, sem patrocínios e vinculações...

Não fizemos autorizações de usos a terceiros usarem nossas marcas, domínios, direitos autoral/intelectual ou marcas. Todo uso é portanto, indevido, e fora das leis. Denuncie!

Fraternal abraço. Seja sempre abençoada, e sempre abençoado com suas famílias!

DESEJAMOS PARA VOCÊ E A SUA FAMÍLIA: SORTE, SAUDE E SUCESSO! PAZ E PROGRESSO.

Elisabeth Mariano e equipe.

Para informações, críticas, sugestões, envio de notícias, para anunciar, contate-nos.

Estudo conduzido pelo PNUD e pela ONU Mulheres sobre direitos políticos das mulheres coloca o Brasil em 9º lugar entre 11 países da América Latina

24.09.2020

Diagnóstico realizado entre janeiro e maio de 2019 pelo projeto ATENEA analisa 40 indicadores que vão desde a participação das mulheres no eleitorado até a efetividade da política de cotas

Acesse aqui o estudo

O Brasil está entre os países com os piores indicadores da América Latina no que diz respeito aos direitos políticos das mulheres e à paridade política entre homens e mulheres.

O projeto ATENEA, implementado na Região pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e pela ONU Mulheres, com o apoio da organização IDEA Internacional, analisa 40 indicadores categorizados em oito dimensões relacionadas ao tema e, a partir desses dados, calcula o Índice de Paridade Política (IPP). Ele varia de 0 a 100 e atribui valores mais altos aos mais bem avaliados.

A análise dos 40 indicadores atribuiu ao Brasil o IPP de 39,5, o que o localiza em 9º lugar entre os países latino-americanos já mapeados pela iniciativa ATENEA - Argentina, Bolívia, Colômbia, Chile, Guatemala, Honduras, México, Panamá, Peru e Uruguai. A partir das evidências resultantes da aplicação do Índice de Paridade Política, o ATENEA apresenta recomendações para que se torne possível produzir, incrementar e aperfeiçoar avanços em cada uma das dimensões abordadas. A íntegra do diagnóstico será apresentada em entrevista coletiva on-line transmitida no dia 24 de setembro, às 10h, na conta do Twitter do PNUD Brasil (@PNUDBrasil).

O diagnóstico elaborado pelo estudo aprofunda a discussão dos desafios à participação política das mulheres no país e se insere no contexto da promoção da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável e dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, em que a paridade aparece como um dos enfoques centrais para o avanço do ODS 5 (Igualdade de Gênero) e para a construção de democracias consistentes. “O Brasil ainda tem um longo caminho a percorrer em direção à paridade de gênero e, para isso, é fundamental que ocorram mudanças institucionais, sejam estabelecidos compromissos sólidos e atuação coordenada entre distintas entidades, para que seja possível produzir e incrementar avanços em cada uma das oito dimensões abordadas”, afirma a representante da ONU Mulheres no Brasil, Anastasia Divinskaya.

A representante do PNUD no Brasil, Katyna Argueta, foi a responsável pela implementação do ATENEA também no México, em 2017, quando o país atingiu o IPP de 66,2. “A iniciativa contribuiu fortemente para as discussões naquele país. Cerca de um ano e meio depois, o México aprovou uma grande reforma para garantir que 50% dos cargos públicos fossem ocupados por mulheres”, comenta Katyna Argueta. Por lá, a regra vale para os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, nos órgãos federais, estaduais e municipais, além de órgãos autônomos. “Nossa expectativa é contribuir para que o Brasil também consiga fazer suas mudanças estruturais”, afirma.

SOBRE O ATENEA - Lançado em 2014 com o objetivo de gerar mudanças mais sustentáveis para alcançar a paridade de gênero na esfera política, o ATENEA é um mecanismo criado para acelerar a participação política das mulheres em países da América Latina e do Caribe. O projeto reúne informações sistemáticas, periódicas, comparáveis e sensíveis a gênero sobre a presença de mulheres nas diferentes áreas de participação política, e apresenta recomendações para mudanças que possam contribuir para uma superação das desigualdades. Os 10 países que já implementaram o projeto, além do Brasil, são México (IPP: 66,2); Bolívia (64); Peru (60,1); Colômbia (54); Argentina (44,7); Honduras (42,7); Guatemala (42,6); Uruguai (41,7); Chile (38,2); e Panamá (37). Está ainda prevista a aplicação em Costa Rica, Equador, El Salvador, Haiti, Nicarágua, República Dominicana e Venezuela. O desenvolvimento do ATENEA é um dos eixos de ação da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável e dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, especialmente do ODS 5, que tem como principal meta alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas.

EIXOS DE ANÁLISE - Organizados em oito eixos, os indicadores mensuram aspectos que vão desde o grau de participação das mulheres no sufrágio até a existência de estruturas voltadas à igualdade de gênero nos partidos e sua atuação como instância decisória. A dimensão em que o Brasil registra a menor pontuação se refere ao desenho e à efetividade da lei de cotas no país (13,3), seguida pelos compromissos institucionais brasileiros em relação à igualdade entre mulheres e homens (20,0). Veja abaixo dos eixos, com o respectivo subíndice do IPP:

Dimensão 1: Compromissos nacionais com a igualdade na constituição e marco legal

Subíndice: 20

- Em relação aos marcos legais e constitucionais no Brasil, a promoção da igualdade de gênero é constitucional, mas houve pouco avanço na adoção de uma legislação integral de combate à violência de gênero ou outras medidas que regulamentem e, assim, promovam ativamente a igualdade de gênero.

A metodologia do ATENEA entende como lei integral de violência de gênero “qualquer ação ou conduta, baseada em gênero, que cause morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico à mulher, tanto no âmbito público como no privado”, conforme consta no artigo 1° da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra as Mulheres, mais conhecida como Convenção de Belém do Pará. A definição abarca a violência perpetrada na família e na unidade doméstica, mas também em qualquer relação interpessoal, na comunidade e no Estado (violência política).

Dimensão 2: Exercício do direito ao sufrágio

Subíndice: 80,3

- O exercício igualitário do voto é a dimensão do IPP que o Brasil melhor pontua. O sistema de organização das eleições brasileiras é bastante sólido. Um problema verificado neste subíndice é o recrudescimento da violência política de gênero.

Dimensão 3: Cotas e paridade política

Subíndice: 13,3

- A legislação de cotas brasileira, adotada desde 1995, é considerada frágil e teve um baixo impacto porque faltavam mecanismos institucionais que garantissem sua efetividade e incidência nas condições de competitividade das candidaturas femininas.

Dimensão 4: Poder Executivo e Administração Pública

Subíndice: 51,7

- Não há cotas para as eleições de cargos Executivos (prefeito ou prefeita, governador ou governadora e presidente ou presidenta da República). A própria natureza dessas eleições (majoritárias) dificulta o acesso a minorias políticas.

Dimensão 5: Poder Legislativo

Subíndice: 59,1

- O número de deputadas federais continua muito baixo (15%), o que reflete a falta de investimento nas candidaturas femininas. Há, ainda, uma consistente divisão sexual do trabalho político que exclui as deputadas e senadoras dos âmbitos decisórios de coordenação, perpetuando a aplicação da lógica do trabalho reprodutivo na carreira política.

Dimensão 6: Poder Judicial e Instâncias Eleitorais

Subíndice: 21,7

- Ainda que as últimas ações de garantia da lei de cotas tenham partido do Judiciário, a baixa presença de mulheres nas Cortes evidentemente enfraquece a agenda da paridade de gênero e precisa ser enfrentada seriamente, como indicou o Relatório da Missão Eleitoral da OEA de 2018.

Dimensão 7: Partidos políticos

Subíndice: 45,1

- Os partidos brasileiros surpreendem pela capacidade em refratar a mobilização das mulheres. Ainda que quase todos os partidos tenham setoriais de mulheres e que quase metade apresente compromissos com princípios de igualdade de gênero nos seus estatutos, vê-se que sua adesão é muito mais retórica do que efetiva.

Dimensão 8: Governos locais

Subíndice: 25

Os cargos do Poder Executivo e Legislativo em nível local apresentam uma baixíssima presença feminina, principalmente nos governos estaduais. Os municípios atualmente contam com 11,5% de prefeitas e 13,5% de vereadoras. Nos estados e no Distrito Federal, há apenas uma governadora, no Rio Grande do Norte, e as mulheres ocupam apenas 15,5% cadeiras nas Assembleias Legislativas e na Câmara Legislativa do Distrito Federal.

RECOMENDAÇÕES - A partir das evidências resultantes da aplicação do Índice de Paridade Política, e das informações e análises complementares apresentadas no diagnóstico, foram apresentadas recomendações para que se torne possível produzir, incrementar e aperfeiçoar avanços em cada uma das dimensões abordadas. Conheça algumas dessas recomendações:

FONTE: Informações para a Imprensa:

Assessoria de Comunicação da ONU Mulheres Brasil

(Fonte: http://www.onumulheres.org.br/noticias/estudo-conduzido-pelo-pnud-e-pela-onu-mulheres-sobre-direitos-politicos-das-mulheres-coloca-o-brasil-em-9o-lugar-entre-11-paises-da-america-latina/, data de acesso: 12/10/2020)

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