Esta edição 13 chega sob a influência simbólica de seu número, o qual significa mudança. Aliás, estamos num período em que muito se propaga o discurso da mudança, tanto em ideologias políticas, sistemas de governança, quanto nas apologias feitas por mestres acadêmicos e conferencistas.
Nós também na área de comunicação para as mulheres queremos mudanças, começando pelo respeito à mídia segmentada ou alternativa, para que não seja mais chamada, preconceituosamente,“de nanica”.
Queremos mudanças no “trato e normas de mercado” para que se respeitem doravante os direitos autorais e intelectuais evitando-se o plágio, fraudes, concorrência desleal dentre outros “horrores” que abalam e envergonham este setor.
Queremos mudanças no que se refere ao abuso de poder econômico, político e social que grassa em tantos momentos, atualmente, valendo a lei das cavernas e o canibalismo.
Queremos mudanças para que não haja mais a violência da discriminação contra as mulheres ao impor-lhes condições “não usuais ao mercado” para impedir-lhes o acesso.
Queremos que os salários das mulheres sejam justos e adequados e comparáveis aos cargos e funções similares, e reajustados às “inflações do mercado”.
Queremos que aceitem e não sejam discriminadas as pessoas que optam por não corromperem seus valores morais e éticos em nome das “regras do mercado”.
Queremos parabenizar as pessoas que não se adaptaram apenas às mudanças tecnológicas da sociedade atual, mas também buscam mudar os comportamentos envelhecidos e inadequados às mudanças que o terceiro milênio requer.
Que os homens e as mulheres da área de comunicação possam ser os arautos de uma sociedade que muda em busca da paz e da justiça, começando a arrumar a própria área, pois em busca de modismos, oportunismos e “outros ismos” que a competição desenfreada estimula, é a população não seu direito coletivo quem perde.
Ignorar o direito dos leitores, ouvintes e telespectadores é tão grave como desrespeitar os direitos autorais e intelectuais, pois todos fazem parte dos Direitos Humanos Universais.
Fica aqui o nosso “grito de alerta” como mulheres da área de comunicação, como colegas e colaboradoras, como construtoras da sociedade que somos.
Agradecemos com muita gratidão àquelas pessoas (homens e mulheres) que nos apóiam e nos incentivam. Estes fazem parte da parcela da humanidade que não discrimina, e não precisa fraudar os direitos dos outros, com fins de ofuscar e apropriar-se do brilho alheio.
Com estas reflexões sobre “mudanças” e a influência da edição nº 13 trazemos notícias, pesquisas e entrevistas, as quais esperamos possam ser úteis para você, além de promover sucesso para nossos colaboradores, anunciante e grupos que foram destacados.
Receba nosso abraço e votos de muita sorte.
Para informações, críticas, sugestões, envio de notícias, para anunciar, contate-nos.