Diante do tema “Violência Psicológica e Violência Econômica Contra as Mulheres” para o qual lançamos a campanha com o objetivo da conscientização e educação apresentamos alguns questionamentos, que poderão ser motivo de pesquisas e estudos para o ano de 2008, e servirão de base para as palestras, durante os eventos que serão organizados pelo ESPAÇO MULHER (rumo aos 21 anos) junto às parcerias e aos convênios firmados conosco, incluindo a Frente Parlamentar de Defesa dos Direitos da Mulher.
Quais são as leis internacionais, nacionais, estaduais e municiais que você conhece na defesa dos direitos femininos? Quer conhecer, difundir e aplicar estes conhecimentos junto a sua ONG, profissão?
Qual a sua opinião sobre o fato de que as leis existem e não são aplicadas, por que os tratados, normas e convenções internacionais, em torno das mulheres, foram assinados, ratificados e não foram implementados, há uma grande dificuldade de compreensão em torno deste tema? Ressaltamos que há a difusão do que está em torno do campo físico, sexual, direitos trabalhistas, educação, aliás, básicos e essenciais a pessoa humana.
Qual a sua experiência e o que você crê que é necessário para resolver os tipos de problemas que atingem uma minoria de mulheres, as quais se encontram frente às lideranças, militâncias, na participação das tomadas de decisões, e nas seqüelas das lutas em torno do poder?
É preciso haver mais vigilância, mais oportunidade de se ouvir os anseios das representantes de coletivos, é preciso mudar o sistema de atendimento nas repartições públicas e ouvidorias em relação ao atendimento às mulheres? Traga o relato de sua experiência nessas situações que tenha vivenciado em sua vida pessoal ou profissional.
Será que os currículos acadêmicos na formação profissional de nível superior de nossos jovens incluem matérias que orientam como proceder diante de preconceitos, discriminação, onde buscar apoio, solução, como denunciar, quais as punições etc. Estão sendo ensinados os direitos humanos, para serem respeitados diante de cada uma destas situações negativas para com a sociedade?
Você tem relatos de práticas onde ocorreu todo o empenho de várias áreas do funcionalismo público (federal, estadual, municipal), desde a segurança, fiscalização, judiciário, de saúde, educação, e várias áreas executivas, empresariais etc. Você faria um reconhecimento público para estas pessoas que desempenham suas funções de forma a respeitar os direitos femininos?
Quais são as suas experiências profissionais, acadêmicas, de liderança e associativismo que você possa relatar sobre a violação psicológica e violação econômica? Observe as informações prestadas pelas duas especialistas em serviço social na TV ESPAÇO MULHER, para exemplificar melhor para você, basta apresentar um caso, que você ou junto com sua colega de profissão ou departamento etc. tenha vivenciado os comportamentos que estejam fora da aplicação das leis.
Nós do ESPAÇO MULHER diante do que pesquisamos ao longo destes 20 anos, junto com pessoas colaboradoras, conselheiras, especialistas e amigos leais, queremos nos colocar a disposição para colaborarmos também na expectativa de que sejam prioritários os direitos humanos das mulheres, independente de sua filiação partidária, posicionamento político, confissão religiosa, condição econômica, social, cultural, desportiva, educacional, procedência nacional, etc.
Que possamos ser aquelas pessoas precursoras, que mudam o rumo da história contemporânea, promovendo uma realidade melhor para as mulheres de nossa cidade, Estado e de nosso país, sem que haja tanta violência psicológica e econômica.
Que o povo brasileiro possa aprender e colaborar para que as normas e as leis constitucionais sejam cumpridas, que mundialmente sejamos reconhecidos como uma nação onde a maioria é respeitadora dos direitos humanos, tanto na iniciativa privada como na esfera pública.
Talvez muitas pessoas digam isto é uma utopia, mas quando verificar a realidade de 20 anos atrás, e o que sucedeu ao longo da história, terão a certeza que há a transformação da realidade social e humana. E que possa haver a aplicação dos Direitos Humanos, conforme preconiza a Plataforma de Beijing / ONU / 95. “Os direitos das Mulheres são Direitos Humanos”.
Que a soma dos conhecimentos sirvam de alicerce para 2008, que possamos desenvolver muitos trabalhos práticos em prol destes temas, visando respeitar as diferenças, e oportunizar a igualdade por meio da eqüidade é o que pretendemos.
Com estes questionamentos e oportunidades entregamos para você esta edição N° 71 do Portal ESPAÇO MULHER INFORMA... com pedidos de desculpas pelos erros involuntários cometidos em 2007 e, na expectativa de que possamos melhorar os nossos objetivos no cumprimento de nossa missão, em 2008, tenhamos as alegrias somadas potencializando o sucesso geral para o nosso país.
Abraço de Elisabeth Mariano e equipe do Portal ESPAÇO MULHER INFORMA...
Para informações, críticas, sugestões, envio de notícias, para anunciar, contate-nos.
Temos muito amor e vontade ajudar. Pena que isto só não basta. A Associação - A.V.I.C.A.V.C. com apenas 30 voluntárias, há 71 anos, ajuda quase dois mil pacientes diários (que são pessoas idosas, adultas e jovens carentes), a maioria sem convênio médico, ou só com o SUS, tratando-os gratuitamente no Hospital do Instituto do Câncer Arnaldo Vieira de Carvalho, o qual é situado no terreno da Santa Casa de Misericórdia, em São Paulo.
Por meio de bazares diários no prédio do hospital e de dois chás beneficentes anuais, e com doações em dinheiro, objetos e remédios elas oferecem os recursos para promover o diagnóstico, a prevenção e a detecção do câncer, incentivam as investigações científicas, promovem cursos de especialização e aperfeiçoamento e cooperam nas campanhas de combate ao câncer junto à entidades públicas ou privadas, nacionais e internacionais.
Com este trabalho das voluntárias da A.V.I.C.A.V.C. e com as doações recebidas são comprados até equipamentos e máquinas necessárias além de algumas medicações importadas. Para colaborar você pode doar desde objetos usados e de pequeno porte, em bom estado, tais como roupas, calçados, bijuterias, acessórios do lar e de decoração, utensílios domésticos, os quais são vendidos no bazar diário, na sede do hospital.
Também são necessárias e urgentes muitas doações para uso pessoal dos pacientes, tais como camisolas, pijamas, lençóis, fronhas, cobertores, toalhas de banho, os quais são usados durante a internação hospitalar, sendo que na higienização para desinfectá-los há um desgaste rápido dos tecidos, portanto, precisa de reposição contínua.
Também podem ser doados para uso pessoal dos pacientes produtos de higiene (sabonetes de glicerina, pentes, escovas, cotonetes, absorventes etc). E para a desinfecção do hospital é necessária uma grande quantidade de produtos de limpeza em geral e papel higiênico, portanto, aceitam-se também estas doações.
Para os dois chás beneficentes realizados durante cada ano aceitam-se objetos novos de pequeno porte, assim como, aparelhos de televisão, forno de microondas, rádios, liquidificadores, batedeiras, ferro de passar roupa, faqueiros, jogos de chá e café, secadores de cabelos, depiladores etc. para sorteio, pois quanto melhor forem o prêmio mais são vendidos os convites, arrecadando mais verbas.
Você também pode doar dinheiro, em qualquer quantia, depositando nas contas correntes dos bancos: Banco Itaú - Vila Buarque - agência 0553 - cc. 123 225 - Banco Banespa - Santo Amaro - agência 104 - cc. 1 302 133-8.
Saiba que você poderá ser uma voluntária, basta inscrever-se e ser treinada durante três meses, se aprovada na seleção, você será mais uma valiosa e incansável colaboradora da A.V.I.C.A.V.C. Mais informações pelo e-mail: avicavc@ig.com.br.