Sem dúvida construir uma carreira, ou um projeto, em que se consiga a liderança, principalmente, por meio de pioneirismo, e enfrentamento as inúmeras adversidades provocadas intencionalmente por pessoas que “morrem de inveja da gente”, é algo complicado e difícil para superar.
Recentemente um grande grupo de comunicação destacou em reportagem “ o que é conviver com pessoa psicopata em ambiente de trabalho”, e há até temas para a área corporativa sobre esta área, tais como o especialista em treinamentos dr. Luiz Antonio Silva - Diretor e palestrante da PHAROL.
Mas, um dos temas sobre um dos distúrbios de personalidade, muito comum até mesmo, e que se torna necessário ser debatido e se obter orientação para o convívio, é a relação diária, ou de concorrência desleal, que é o fato de pessoas dotadas do “prazer de invejar destrutivamente a vítima”, porque ela alcança o sucesso em algo, ou que se destaque de alguma forma.
Talvez, fosse interessante até mesmo haver disciplinas acadêmicas e setores de treinamentos nas áreas de recursos humanos que abrigassem este tema, o qual até pode ser útil numa decisão judicial, porque a nocividade de algumas pessoas invejosas chega a psicopatia, e a um grau de destruição criminoso...
Temos observado e acompanhado alguns casos que algumas mulheres, principalmente, são alvos, com documentação comprovada inclusive.
Com este alerta, que com certeza toda a mulher, que se destaca por méritos próprios, esteja enfrentando muitas modalidades da destruição nociva de pessoas invejosas, é que queremos inclusive saudar a todas aquelas que no seu dia a dia constroem seus espaços de forma saída e inteligente, e porque possuem luz própria podem alcançar o sucesso sem destruir a vida alheia, mediante o distúrbio comportamental da inveja nociva (para melhor compreensão do que aqui citamos abaixo inserimos um texto intitulado: "A inveja e o prazer na má sorte dos outros podem ser considerados normais?").
Para exemplificar o quanto tem que se ter coragem e enfrentar ao viés de gente que só sabe criticar, ou invejar, sem aprender a reconhecer o valor dos outros, que não sabem somar em vez de destruir, para juntos alcançarem o sucesso, citamos os esforços de algumas expoentes, as quais se destacam em áreas recém alcançadas pelas mulheres, tais como as lideres dos cenários mundiais: Christine Lagarde (FMI), Angela Dorothea Merkel (CEU), Michelle Bachelet (ONU), Hillary Clinton (EUA), e Cristina Fernández de Kirchner (AR)e Dilma Roussef (BR), dentre outras.
Sejam elas nossas motivações para alçarmos o sucesso que pretendemos alcançar para a nossa missão existencial, e assim sejam todas as mulheres que se destacam em algum segmento da sociedade, e que saibamos aceitar os “brilhos umas das outras” sem sermos agentes de destruição, mas sim de construção, para uma sociedade mais humana, justa, que promove a paz.
Que o ano 2912 seja pleno de realizações benéficas para a sociedade são nossos votos, e fraternal abraço de Elisabeth Mariano e equipe ESPAÇO MULHER.
(*) texto explicativo acima citado:
“O filósofo alemão Arthur Schopenhauer dizia que sentir inveja é humano, gozar do infortúnio dos outros é diabólico. Pesquisas recentes têm-nos provocado novas reflexões sobre o quanto esses sentimentos devem ser vistos como patológicos ou não.
Situações competitivas podem gerar sentimentos positivos de identificação com outros membros do grupo capazes de gerar alianças, mas podem também estimular sentimentos como a inveja e até mesmo satisfação com o infortúnio dos outros. A inveja pode ser definida como o desejo de possuir aquilo que é do outro (ex: sucesso, bens materiais) e/ou o desejo que o outro não possua aquilo que é invejado. A língua alemã usa a palavra schadenfreude, sem equivalente em português, para descrever algo diferente da inveja, mas que costuma andar lado a lado com ela: um sentimento de alegria ou prazer pelo sofrimento ou infelicidade do outro.
Já foi demonstrado que algumas regiões cerebrais são fortemente envolvidas no processamento desses sentimentos. Um recente estudo conduzido por pesquisadores israelenses da Universidade de Haifa revelou que indivíduos que apresentam lesões cerebrais nas regiões frontal e parietal têm reduzida capacidade de perceber inveja ou prazer com o infortúnio alheio em testes psicológicos que simulam esses sentimentos. Aqueles com lesão cerebral do lado direito do cérebro tiveram mais dificuldade em perceber situações com contexto de inveja enquanto aqueles com lesões do lado esquerdo entendiam com mais dificuldade situações em que havia prazer com o infortúnio alheio. Teoricamente, na vida real, esses mesmos indivíduos teriam mais dificuldade em modular seus próprios sentimentos de injeja e prazer no infortúnio alheio. Lesões cerebrais nas mesmas regiões frontais já foram associadas a comportamento social inapropriado, menor desempenho executivo, menor capacidade de arrependimento, ciúme patológico, e até mesmo a sociopatia.
A revista Science publicou recentemente um estudo em que pesquisadores japoneses demosntraram que as mesmas áreas cerebrais ativadas no processo de dor física são ativadas também em testes psicológicos que envolvem a “dor” de assistir o sucesso do outro – a inveja. Demonstraram ainda que testes psicológicos que envolvem a percepção do infortúnio alheio ativa o mesmo circuito de recompensa cerebral que é ativado quando experimentamos situações prazerosas como comer uma barra de chocolate. Isso deve explicar o sucesso dos programas tipo “video-cassetadas” e também o porquê dos meios de comuicação de massa venderem tão bem notícias de tropeços e escândalos de celebridades.
O comportamento animal é recheado de atributos competitivos como a disputa por território, parceiros sexuais e alimentos. A neurociência têm-nos mostrado que não somos tão diferentes assim e cada um de nós carrega diferentes graus desses instintos arcaicos. Desde que bem dosados, ciúme, interesse pela vida alheia, inveja e prazer com o infortúnio dos outros, não devem ser vistos como sentimentos que devem ser reprimidos a todo custo. Todos eles fazem parte de um grande repertório que colaborou sobremaneira para o sucesso da espécie, e ainda deve colaborar em certo grau.”
(Fonte: http://consciencianodiaadia.com/2009/03/22/a-inveja-e-o-prazer-na-ma-sorte-dos-outros-podem-ser-consideradas-normais/, data de acesso: 12/12/2011)
“Uma resolução do Conselho Nacional de Justiça limitará doravante a participação de magistrados em seminários, congressos e cursos patrocinados ou integralmente pagos por empresas privadas. O acúmulo de casos em que juízes participaram de encontros patrocinados por quem tem processos na Justiça levou a Corregedoria Nacional de Justiça a preparar a chamada "resolução do convescote".
A Corregedoria não quer que se repitam eventos que colocaram em dúvida a isenção e imparcialidade de magistrados. No entendimento da Corregedoria, um juiz que viaja com as despesas pagas por uma empresa e depois terá de julgar um processo dessa mesma empresa certamente terá questionada sua neutralidade.
Os exemplos de conflitos se acumulam no Judiciário. Um dos casos mais recentes foi o torneio de futebol entre juízes federais, pago pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
No passado, a Liga Independente das Escolas de Samba bancou uma festa para desembargadores do Rio de Janeiro.
Outro exemplo foi o pagamento de despesas para que magistrados, incluindo ministros, participassem de um encontro, este ano, patrocinado pela Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Nordeste (Fetronor). A Federação dos Bancos (Febraban) já usou expediente semelhante em ocasiões anteriores.
Pelas regras traçadas pelo CNJ, os juízes "não poderão mais viajar para esses congressos ou encontros ou se hospedar em hotéis com as despesas pagas ou subsidiadas por empresas ou pessoas físicas".
A participação dos magistrados nesses seminários, congressos, cursos, encontros ou festas também dependerá de autorização prévia dos respectivos tribunais.
O conteúdo de cursos e seminários, a carga horária, a origem das receitas e o valor das despesas terão que ser "expostos de forma prévia e transparente".”
(Fonte: http://www.espacovital.com.br/noticia_ler.php?id=26303 de, 08/12/2011)
(12.12.11) Reprodução - Correio Braziliense
“Quase três meses depois de dizer que há “bandidos de toga” na magistratura, a ministra Eliana Calmon avaliou numa entrevista publicada ontem (11) pelo Correio Braziliense, que o Conselho Nacional de Justiça saiu fortalecido da crise desencadeada pela reação da cúpula do órgão à sua declaração.
Ela destaca como principal vitória de sua gestão à frente da Corregedoria Nacional de Justiça a reabertura de processos contra grupos de extermínio, que ficavam até uma década na prateleira. Um dos exemplos é o destravamento da ação que investiga as causas da chacina que vitimou, há 13 anos, a deputada Ceci Cunha, em Alagoas. O processo finalmente, irá a júri em janeiro.
Ministra do STJ, ela recebeu os repórteres Diego Abreu e Leonardo Cavalcanti, do Correio Braziliense, em seu movimentado gabinete, no CNJ, na última quarta-feira à tarde. Durante a conversa, que durou mais de uma hora, estava gripada e com a voz rouca.
Acredita que conseguiu “estressar” a magistratura, que qualifica de "corporativista". Toda semana, recebe dezenas de juízes para audiências. Alguns vão a Brasília só para se aconselhar com a corregedora. Ela espera que o STF mantenha a competência originária do CNJ para abrir processos disciplinares contra juízes.
O aguardado julgamento da ação protocolada pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) ainda não tem data marcada.
Leia os principais trechos da entrevista:
Eliana Calmon - Durante quatro séculos, o Poder Judiciário foi absolutamente autônomo, intocável. A invasão do âmago da administração de um tribunal por parte de um órgão é algo que não se conhece até então. A magistratura nunca reconheceu corrupção dentro do seu terreno. A cultura era de que enfraqueceria o poder se nós admitíssemos que entre nós existem corruptos. A partir desse discurso, nos distanciamos de uma grande arma, a mais poderosa contra a corrupção, que se chama transparência. Eu sou diferente porque na minha concepção o que está causando o desgaste do Judiciário é exatamente essa falta de transparência.
É ideologicamente deformada. A ideologia deforma porque se você coloca como ideário uma posição e fecha a sua cabeça acaba ficando cego. É algo quase como o amor, esquizofrênico.
Muitas vozes são a favor, só que não se manifestam. As vozes que se manifestam são das pessoas que têm a ideologia contrária.
Têm medo da retaliação, porque estão dentro de um sistema que é fechado.
Não. Eu sofri repúdios de todas as associações e do próprio CNJ. Mas não me senti retaliada na minha atividade, porque ninguém foi capaz de barrar o meu trabalho. Houve sim uma tentativa de me desacreditar, porque a nota de repúdio é uma forma de publicizar um trabalho que está errado. Só que a sociedade, os segmentos da própria carreira, como a OAB, universidades, deram muito apoio. Hoje mesmo veio um jovem aconselhar-se comigo. Ele acabava de sofrer uma derrota dentro da Justiça, um problema que surgiu na atividade jurisdicional. Ele veio dizer que estava desencantado e que iria deixar a magistratura. Mas antes disso ‘eu vim aqui conversar com a senhora’. Isso é lindo, é maravilhoso. Ele acredita no que eu possa dizer para ele.
Eles não têm força, porque são mãos invisíveis. Na realidade, o que eu quis dizer é que esse sistema de ideologia abafada, em que nós mesmos fazemos a correção e não queremos deixar transparecer, é que faz com que os bandidos fiquem mais fortalecidos. Eu usei uma expressão forte, até para chocar. Talvez se eu não usasse a expressão bandidos de toga não tivesse vindo à tona toda essa discussão.
O Supremo está com muitos processos de importância. Não acredito que o tribunal possa se preocupar com a opinião popular, mas a reação dessa vez foi muito forte. Quem conhecia o que é CNJ? Só as pessoas mais esclarecidas. Mas o zelador do prédio, o motorista de táxi, o vendedor de pipoca passaram a saber só agora o que é o CNJ.
Eu acho que houve uma indignação, em princípio, com uma pessoa que faz parte do Judiciário e que estava contrária a uma cultura. Eu estressei a cultura do Judiciário, mas nunca mudei de tom. Essa voz é absolutamente coerente com tudo o que já fiz. Acho que a administração tem que ser transparente.
Em uma instituição corporativista como é o Judiciário, a abertura de um processo contra um juiz não fica a critério da corregedoria. Muitas vezes, o corregedor leva para o pleno. Alguns corregedores têm me dito que não adianta porque a ideologia do tribunal é não abrir processo contra juiz. Um corregedor me relatou o caso de um juiz que merecia ser afastado. Mas disse que já sabia que o tribunal não abriria o processo contra ele. E perguntou se mandaria o caso para mim ou se fazia a investigação por lá.
Disse para ele fazer toda a investigação para evitar que depois venha a ser anulada pelo Supremo. Estou tomando medidas profiláticas para que não haja anulações. Estamos atentos. Estabelecemos que todas as vezes que um tribunal arquivar o processo ou não abrir por falta de quórum que informe à Corregedoria Nacional.
Sem dúvida alguma. A corregedoria passou a ser mais conhecida e mais temida. Estamos cruzando dados para saber quais os sinais exteriores de riqueza. O porquê das contas bancárias, dos investimentos.
A corregedoria desfaz os nós que impedem o funcionamento normal da Justiça. A Secretaria de Direitos Humanos nos convidou para uma conversa em que mostrou a dificuldade que sentia porque o Brasil responde a processos no Tribunal Internacional de Direitos Humanos, como os que investigam grupos de extermínio. O juiz costuma focar os processos mais fáceis. Esses mais difíceis vão ficando na prateleira. Eles sabem que é um problema sério, porque está mexendo com milícias e gente poderosa.
Não. Os corregedores têm nos atendido prontamente e manifestado a dificuldade na tramitação dos processos. Geralmente, há autoria diluída e o juiz se desgasta com a investigação.
Isso tudo tem de ser negociado. É o presidente do STF que está encarregado de fazer essa política salarial não somente para os magistrados, mas também para os servidores. Muitas leis estabelecem benesses de incorporações para os servidores públicos, que levavam a salários muito altos.
Levavam, porque agora se tomou uma providência de dar uma parada nessas incorporações. Mas encontramos nos servidores públicos da Justiça Federal muitos salários que são superiores aos dos magistrados. No meu gabinete do STJ, o meu salário é o terceiro. Tenho dois assessores que ganham mais que eu.
Estamos verificando. Para nós, tem que se obedecer ao teto. Estamos fazendo pela primeira vez uma inspeção patrimonial em 20 tribunais para saber se efetivamente há salários acima do teto.
Não damos sentenças para o governo, mas julgamos para o povo brasileiro. Imaginemos que os senadores porque não conseguiram aumento suficiente deixassem de votar e fechassem as portas do Senado. Tenho essa ideia em relação aos magistrados.”
Leia a entrevista na íntegra, na origem. Reportagem de Diego Abreu
Leonardo Cavalcanti, publicada 11/12/2011 08:00, sob o título: EM ENTREVISTA AO CORREIO, MINISTRA ELIANA CALMON FALA SOBRE O CNJ no link:
(Fonte: http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/politica/2011/12/11/interna_politica,282350/em-entrevista-ao-correio-ministra-eliana-calmon-fala-sobre-o-cnj.shtml, fonte de transcrição: http://www.espacovital.com.br/noticia_ler.php?id=26350)
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