As comemorações são muitas em formato de festas, palestras, debates, apresentação de novos produtos, projetos e políticas públicas etc. empresas querendo vender mais os seus produtos para as mulheres, com apelos de publicitários que somente visam o lucro para a sua clientela, mesmo que apresente idéias deturpadas da realidade do politicamente correto, ou uma oportunidade para apregoar as mudanças dos tempos e o que é socialmente responsável, na atualidade.
Em outros lugares, com requintes de luxo, convidados famosos, coquetéis e discursos de “prováveis candidatos ou apoiadores de alguns etc” ocorrem homenagens com troféus bonitos, certificações coloridas com belas artes e papel, mas falta algo sempre... O que falta?
Cremos que faltem parâmetros avaliativos, que avaliem efetivamente o impacto sociopolítico, jurídico-legal, econômico-responsável etc. com medidas e acompanhamentos do quanto determinadas mulheres são efetivamente construtoras e transformadoras de uma nova fase para outras mulheres. O marco decisório, aquele que separa as águas, embora enfrente muitas turbulências, e o impacto dos ventos contrários, os abalos de um terremoto ou tsunami sociopolítico, as que fazem a revolução para as outras mulheres espelharem-se e tornarem-se seguidoras... (e até mesmo os homens!...).
São poucas, sem dúvida...
Mesmo que em exercício de função pública, mesmo que cumprindo um dever funcional (o que cabe a qualquer um/uma...) elas são notáveis pela coragem, em novas decisões... Exemplificar, quem?
Ministra Eliana Calmon, um exemplo de coragem transformação, dedicação funcional em defesa dos que são éticos e corretos age como se fosse a porta -voz destes que em maioria (assim acreditamos) ficam impedidos de agir contra colegas, não só por corporativismo, mas também por medo e retaliações na carreira. E ela, realmente transforma com as suas palavras e atitudes... Outro exemplo?
A Lei das Cotas para as mulheres candidatas a cargos eletivos ao parlamento, atitude arrojada (que foi muito debatida e não implementada e respeitada devidamente por alguns partidos). A quem devemos esta inovação e transformação política para as mulheres de qualquer parte do país ascenderem ao poder parlamentar? A pioneira e arrojada, atual vice-presidenta do Senado, Marta Suplicy (a primeira senadora do Estado de São Paulo).
E, as iniciativas coletivas merecem destaque e reconhecimento? Há transformações no mundo das mulheres, em que elas unidas mudam o contexto e a realidade das outras: Por exemplo notável, foi o arrojo de várias entidades femininas para denunciar o caso que ocorria no âmbito da violência doméstica e com o descaso e omissão das autoridades brasileiras. Qual foi a transformação? O caso nº 12.051/OEA, de Maria da Penha Maia Fernandes, a qual em própria homenagem recebeu a Lei 11.340 – LEI MARIA DA PENHA, para socorrer milhares de outras brasileiras, vítimas da crueldade no lar...
Outros exemplos mistos de coletivos, em que as mulheres têm grandes conquistas e fazem parte da transformação, é o que se refere a LEI DA FICHA LIMPA, que destacamos todas as outras pessoas (homens e mulheres) e entidades na pessoa da diretora do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral, Jovita Rosa, uma das idealizadoras da Lei da Ficha Limpa. Atualmente, até junto aos servidores públicos municipais, estaduais e federais se empregarão critérios da LEI DA FICHA LIMPA.
E, para encerrar, e demonstrar um excelente trabalho coletivo, é o das parlamentares federais, primeira vez, que a Câmara Federal e Senado, juntam-se para a instituição de uma CPMI da MULHER, ou seja, CPI MISTA - com o objetivo de averiguar as autoridades e repartições públicas do país se estão realmente no combate à violência contra as mulheres, quais são as barreiras etc. o que com certeza, trata-se de uma iniciativa notável, em que homens e mulheres parlamentares, nas duas esferas de poder legislativo federal, encontrarão meios de contribuírem muito para uma mudança considerável para a vida de cada uma das brasileiras em nosso país, com as medidas que poderão ser tomadas a partir daí.
E, para encerrar, notável a frase pronunciada pela Exma Presidenta da República Dilma Rousseff, no dia Internacional da Mulher, em seu discurso quando convoca as mulheres brasileiras para serem os olhos dela no que ocorre na sociedade. Ou seja, cada uma cidadã está convocada para participar, informar, e buscar soluções democraticamente.
Por meio desta reflexão em que destacamos a importância de atitude e novação, coragem e transformação social que pode ocorrer a partir de uma única mulher, ou de coletivos femininos, homenageamos a todas as mulheres brasileiras, neste mês de março, Mês Mulher...
Esperamos que aprecie nossa seleção de noticias e pesquisas, e receba nosso fraternal abraço, com votos de muito sucesso, Profª Elisabeth Mariano e equipe do Portal ESPAÇO MULHER Informa...
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“Em homenagem antecipada ao Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março, a presidenta Dilma Rousseff apontou na segunda-feira, dia 5 de março, avanços na proteção da mulher contra a violência, como o fortalecimento da Lei Maria da Penha, e na área de saúde, a redução da mortalidade materna em 19% no ano passado.
Segundo Dilma, o Programa Rede Cegonha já chegou a quase 1.700 municípios brasileiros, alcançando mais de 900 mil gestantes. Ela lembrou que a maioria das mortes, nesses casos, está ligada a complicações provocadas por hipertensão, diabetes, hemorragias e infecções. “Todas essas são doenças que podem ser tratadas e controladas com um pré-natal bem feito”.
No programa semanal Café com a Presidenta, Dilma disse que, a partir de abril, as gestantes que aderirem ao Rede Cegonha vão passar a receber R$ 50 para pagar as passagens de ônibus até uma unidade mais próxima do Sistema Único de Saúde (SUS), onde o pré-natal será feito. Mais de 240 mil mulheres grávidas ou que estão amamentando já recebem do governo R$ 32 do Programa Bolsa Família.
A presidenta destacou também dados relacionados à prevenção do câncer de mama e de colo de útero.
Segundo ela, em 2011 foram realizados 11,3 milhões de exames preventivos contra o câncer de colo de útero, além de 3,4 milhões de mamografias em todo o país – um aumento de 13% em relação ao ano anterior.
“Eu tenho convicção de que o século 21 é o século das mulheres. Não para as mulheres serem, de certa forma, contra os homens, mas para as mulheres terem uma participação na vida social, política, econômica e cultural do país ao lado dos homens, tendo o respeito dos homens.
Um país que respeita suas mulheres constrói uma nação desenvolvida. Por isso, é muito importante, é uma tarefa de homens e mulheres a luta contra a discriminação da mulher”, concluiu.”
(Fonte: http://bit.ly/zTMQlq)Pois são marcas registradas no INPI, com domínios registrados na Internet, e com registros de direitos autorais.
Também será considerado plágio o uso disfarçado e indevido de nossos slogans:
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