Diante de tantos fatos que surpreendem a todas as pessoas, desde o que é noticiado envolvendo atitudes de crianças agrupadas em escolas para “agredir sexualmente” colegas, e “violentarem por agressões físicas” professores e funcionários etc. em que muitos usando requintes do que escutaram em notícias ou assistiram detalhes em novelas etc.
Diante de tantos fatos que assolam o país em que envolve nossa juventude agindo em grupos com tanta violência, no que primeiramente só prejudicam a si próprias, quando registradas em filmagens, identificadas pelos grupos, com prisões, respondendo a processos etc.
Diante das notícias que informam detalhes de crimes, como se fosse um ato teatral, e ali não tivesse o sofrimento humano envolvido, e o infeliz aprendizado de pessoas que ainda não tem a condição de discernir “o que é o certo e o errado”, legal ou não!!!...
Diante de informações que lamentavelmente demonstram parlamentares desviando dinheiro público, e de governantes e seus quadros de secretarias, envolvidos nos escândalos de corrupção financeira, nacional e internacionalmente, e o silêncio e conivência dos sistemas que deveriam atuar em defesa e orientação pública...
Diante da inércia das lideranças (em geral: ONGS, fundações, classistas, partidárias, religiosas, instrucionais e governamentais de direitos humanos) que não se manifestam em repúdio, ou levando as orientações corretas diante de tais fatos aberrantes, quer seja em direito de resposta, moções contrárias, pedidos de retificação e orientação jurídico-legal, informação correta com a punição adequada a cada caso etc. ou, ao menos demonstrar a indignação contra tais “banalizações noticiosas” e que “incentivam ao crime”...
Diante da inércia e falta de comprometimento social (moral e espiritual) das nossas lideranças brasileiras (homens e mulheres), cuja maioria está composta por pessoas mais maduras e idosas que possuem conhecimento suficiente e sabedoria para intervir...
Trazemos a sugestão que está na hora de todas as pessoas, que tenham sentido de colaboração social e bons sentimentos humanos despertar outras missões, em grupos de crianças e jovens, aproveitando-lhes a curiosidade além da impetuosidade, ofertando-lhes palestras em escolas, grupos associativos etc. ajudando-os a discernir dos malefícios da comunicação nociva, cuja os incentiva que os que os incentiva aos abusos sociais, e não orienta e comprova como ocorrerão as punições, as quais prejudicarão muito no futuro profissional, social, etc. A liberdade de expressão e descontentamento, pode ser manifestada sem a violência e destruição, usar a forma criativa e inteligente é mais sábio e produtivo.
Enfim, está na hora de elogiar as boas programações televisivas e rádios, em suas boas atitudes sociais (e desprezar as “falsas marqueteiras” de alguns grupos, que não tem o menor respeito humano, por propagarem a miséria social e moral).
Sem dúvida, a vida é cheia de todos os lados: de felicidade e miséria humana, e, é sábio saber conviver bem em todas as fases que a vida nos impõe, mas “incutir através do “lazer” atitudes nocivas de comportamento humano, generalizar e fazer atos de costumes populares daquilo que é apenas de alguns segmentos sociais (e guetos), não é algo de interesse público e nem de incentivo a cultura e ao lazer social (obrigatório aos objetivos das concessões públicas aos grupos de comunicação).
Está na hora de se ter coragem e reagir contra os erros da informação, indignar-se e revoltar-se contra aquilo que nada constrói para uma sociedade mais solidária, e um mundo melhor.
O direito e liberdade de alguns grupos de comunicação de apregoar as verdades deles em troca de audiência e faturamento de anúncios de empresas comparsas terminam quando começa o direito e a liberdade da sociedade, tanto em defender os direitos de cidadania quanto os bons costumes sociais para suas crianças, adolescentes e jovens.
Diante deste pensamento e sugestão, e para exemplificar melhor, trazemos a seguir ae entrevista de Ladislau Dowbor (em “Atlas Brasil 2013 – Desenvolvimento Humano em debate” - Escola de Governo).
Também trazemos em destaque, logo a seguir, o artigo de Carlos Ayala Ramírez, intitulado “A IGREJA É FEMININA” com abordagens do Papa Francisco.
Enfim, em 26 anos do ESPAÇO MULHER e uma militância de 51 anos, começamos a verificar os frutos, que iniciam a reconhecer “os direitos das mulheres em não serem excluídas em todos os segmentos sociais, religiosos e políticos. Muitas situações estão ainda s em plano de discurso, planejamentos, na maioria dos casos em implementação, ainda falta a comprovação de resultados nas boas práticas. Todavia são sinais que poderão ocorrer situações vitoriosas, obviamente, se cada mulher ficar atenta e tiver a coragem e a ousadia de lutar pelo que lhe é garantido como direitos humanos.
Há correntes de lideranças em grupos masculinos com poder de decisão
que apregoam ser modismo as “atitudes feministas” e se trata de
importação de costumes de outros países, por isto ficam bloqueando e
empatando o progresso e o respeito aos direitos de todas as mulheres.
Curiosamente, não fazem o bloqueio aos costumes que ingressam pela
grande mídia, e que incentivam outros tipos de modismos, muitos desses,
prejudicam a imagem e as conquistas das mulheres, sendo apresentadas
com papéis nada elogiosos, e que tais senhores, provavelmente, não
apreciariam para a mãe, esposa e filhas deles.
Vale repetir e apregoar sempre: Em todas as áreas sociais, sem a
participação das mulheres e organização na defesa de direitos, nenhum
espaço será concedido gentilmente. Pois, ainda há muito “ranço social e
mentes deterioradas”, que buscam confundir a realidade e até “subverter
crianças” para o que é nocivo para o futuro delas mesmas, e para a
sociedade.
Caberá a cada mulher, enfrentar também isto em defesa de filhas e
filhos, netas e netos, e bisnetas e bisnetos, tataranetos e
tataranetas... (agora as mulheres estão mais longevas, e isto poderá
ocorrer no século 21).
(texto de reponsabilidade de Elisabeth Mariano)
Boa leitura a todas as pesquisas e seleção de notícias que fizemos para você nesta edição. Cordial abraço de Elisabeth Mariano e equipe do Portal ESPAÇO MULHER Informa...)
Para informações, críticas, sugestões, envio de notícias, para anunciar, contate-nos.
“As pessoas que não estão informadas não participam. Ficam indignadas e revoltadas com os problemas, mas não participam no sentido construtivo”, Ladislau Dowbor
SEX, 11 DE OUTUBRO DE 2013 03:13 PNUD
O economista fala sobre a importância da participação social nas políticas públicas e da relação entre os números e a realidade social para a educação
“As pessoas que não estão informadas não participam. Ficam indignadas e revoltadas com os problemas, mas não participam no sentido construtivo”, Ladislau Dowbor
Acesse texto completo com fotos, em: http://bit.ly/GVHcN9
Carlos Ayala Ramírez
ADITAL - 08/10/2013
TRADUÇÃO: ADITAL
A presença da mulher no âmbito público cresce progressivamente. Hoje, as mulheres têm mais participação na construção da sociedade civil e política.
“No mundo do trabalho, também a presença da mulher aumenta, apesar de que esse acesso ainda é limitado e acontece em condições de iniquidade quanto ao tipo e à qualidade do emprego, ao contrato e à estabilidade laboral, aos sistemas de benefícios e segurança social. Hoje em dia, se reconhece que muitas mulheres adquiriram uma consciência do que significa ser para si em contraposição –em alguma medida- a ser para outros (como mãe, esposa ou filha), como tradicionalmente lhe foi imposto desde a perspectiva social e cultural. Há, portanto, uma busca da própria identidade, e o âmbito da Igreja (entendida como Povo de Deus ou como instituição com leis, doutrinas e ministérios) não escapa a esse propósito.
No que se refere ao mundo da fé católica, é óbvio que a Igreja é feminina. Pelo menos a metade do número de fieis é composta por mulheres; em geral, sua participação em atividades litúrgicas ou de catequese é superior a dos homens; as religiosas, organizadas em diferentes ordens, representam 61% frente aos 39% (de sacerdotes, bispos, religiosos e diáconos). No entanto, o governo eclesial, a tomada de decisões e a visibilidade da instituição estão quase que exclusivamente em mãos dos homens. O documento da V Conferência Episcopal da América Latina e Caribe (Aparecida) ressalta que é lamentável que inúmeras mulheres de toda condição não sejam valorizadas em sua dignidade, nem suas contribuições na transmissão da fé e na edificação da Igreja sejam reconhecidas. Daí sua proposta de que todas as mulheres possam participar plenamente na vida eclesial, familiar, cultural, social e econômica, criando espaços e estruturas que favoreçam sua maior inclusão.
O papa Francisco, em uma de suas mais recentes declarações, também insistiu na necessidade de ampliar os espaços para uma presença feminina ativa na Igreja. Algumas de suas frases têm um caráter programático: "a Igreja não pode ser ela mesma sem a mulher e o papel que esta desempenha”; "a mulher é imprescindível para a Igreja”; "temos que trabalhar mais até elaborar uma teologia profunda da mulher”; "nos lugares onde as decisões importantes são tomadas, é necessário o gênio feminino”; "atualmente, enfrentamos esse desafio: refletir sobre o posto específico da mulher, inclusive onde se exerce a autoridade, nos vários âmbitos da Igreja”. Em cada uma dessas formulações, expressa-se a vontade de garantir a presença da mulher nos ministérios eclesiais, inclusive nas instâncias de planejamento e decisão pastorais. São um reconhecimento de que, de fato, a Igreja é feminina.
Em termos mais provocativos, o papa disse que Maria, uma mulher, é mais importante do que os bispos. E, em seguida, explica que "não devemos confundir a função com a dignidade”. Esse argumento do papa Francisco é um ponto central para enfrentar a discriminação da mulher dentro da Igreja. O reconhecimento da dignidade é a razão pela qual qualquer ser humano tem direito à vida, à livre formação de consciência; à livre expressão e quantos direitos possam estampar-se nas distintas declarações e convenções. O apreço da igual dignidade é a condição indispensável para uma Igreja inclusiva.
Hans Küng, em seu conhecido livro ‘La mujer en el cristianismo’, propõe que a Igreja do futuro tem que ser uma comunidade de pessoas, homens e mulheres, radicalmente iguais. De nenhuma maneira pode aparecer como uma Igreja de homens, de classes, de raças, de castas ou de hierarquias. Essa igualdade deveria plasmar-se na configuração da própria comunidade eclesial, de modo que, sem chegar a um igualitarismo mecânico que nivele a multiplicidade de dons e serviços, garanta a igualdade fundamental dos diversos sujeitos e grupos. Uma Igreja que seja espaço de igualdade e, ao mesmo tempo, advogada da igualdade no mundo.
Esse modelo de relações não hierarquizadas, de alteridade e de reciprocidade é exposto no documento de Aparecida de forma clara, ao afirmar "que a antropologia cristã ressalta igual dignidade entre homem e mulher, em razão de ser criados à imagem e semelhança de Deus”. E agrega que "em uma época de marcado machismo, a prática de Jesus foi decisiva para ressignificar a dignidade da mulher e seu valor indiscutível: falou com elas (Jo 4,27); teve singular misericórdia com as pecadoras (Lc 7,36-50); as curou (Mc 5, 25-34); as reivindicou em sua dignidade (Jo 8, 1-11); as elegeu como primeiras testemunhas de sua ressurreição (Mt 28, 9-10), e incorporou mulheres ao grupo de pessoas que mais próximas (Lc 8, 1-3)”. Em outras palavras, em Jesus não encontramos atitudes nem expressões depreciativas para com as mulheres. Ao contrário; observa-se respeito, compaixão e simpatia para com elas, que põe abaixo os estereótipos vigentes naquela sociedade.
Uma sociedade que discrimina e não valoriza a contribuição da mulher é uma sociedade injusta. O mesmo podemos dizer das congregações que mantêm estruturas e práticas de exclusão para com a mulher. Não somente são injustas, mas contrárias às origens da Igreja. Há tempos as mulheres já não aceitam o modo como a Igreja as trata. Hoje, as mulheres já não se deixam degradar a meros objetos de mandatos, proibições, regras e atribuições de papel formulados por homens. Da mesma forma que na família e na sociedade em geral, um número crescente de mulheres reclamam também na Igreja possibilidades de desenvolvimento igualitárias; bem como os direitos que lhes correspondem. Há consciência de que a Igreja é feminina e que o homem tem que se re-situar nela; e isso, longe de roubar-lhe protagonismo, devolve-lhe sua verdadeira humanidade.”
(Fonte: http://bit.ly/19fvbML, data de acesso: 13.10.13)
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