Edição nº 04 - de 15 de Maio de 2002 a 14 de Junho de 2002

Olá Leitores!

Esta nova edição traz para nós com destaque muito especial o II ENCONTRO ESTADUAL DA MULHER POLICIAL MILITAR, em São Paulo, que foi realizado no dia 12 de maio, data esta sagrada como Dia ESTADUAL DA MULHER POLICIAL MILITAR, em São Paulo. Na ocasião foram abordados temas atuais em palestras proferidas por brilhantes conferencistas, para um público aproximado de 500 policiais militares do sexo feminino, de coronel a soldado, oriundos de todo o Estado.

A Polícia Militar de São Paulo é pioneira na criação de um quadro regular de efetivo feminino na América latina, criado em 1955, inicialmente com um efetivo de 13 mulheres. Atualmente, conta com um total superior a 8 mil, cerca de 10% do efetivo da instituição. Atuam nos principais pólos de segurança na área de educação, de rua, assistencial, de gabinete e têm treinamento igual ao corpo efetivo masculino. Foram organizados painéis, oficinas, homenagens às comandantes dos anos anteriores, a atual comandante é a Coronel Laudinéia. Na celebração da missa pelo Bispo Dom Fernando e pelo Padre Marcelo Rossi houve muita emoção entre todas na saudação da paz e , também, foi um momento sublime quando entoaram o Hino da Policial Militar. Após a cerimônia e bênçãos dos religiosos, os familiares e amigos e convidados, junto com autoridades presentes, confraternizaram junto com as militares na solenidade de encerramento.

Também queremos destacar nesta edição o evento organizado pela PUC/SP, promovido por um Consórcio de Universidades, o II COLÓQUIO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS (Um diálogo pela igualdade). Os temas abordam desde a «Concepção contemporânea dos Direitos Humanos», passando pelas definições dos «Direitos Civis e Políticos; Direitos econômicos, sociais e culturais e Direito ao desenvolvimento». Nas questões que abordam «A eliminação de todas as formas de discriminação racial. E contra a Mulher, do Direito das Crianças», até um «Estudo comparativo dos sistemas regionais de proteção aos Direitos Humanos; O combate a tortura e outras formas de tratamento de penas cruéis, desumanas ou degradantes», Abordam-se os temas de «Conflitos armados e refugiados, e, de Conflitos internos e crime organizado»- Partindo do tema da «Democracia e Estado de Direito» encerra-se com o tema «Um diálogo pela igualdade: Proposta de Ação».

Com vários grupos de trabalho este é um excelente espaço aberto para troca de, conhecimentos, oportunidade de militância e convivência com outras experiências práticas, no campo dos Direitos Humanos, que discutidas no âmbito acadêmico, fortalece a pesquisa e implementação destas leis junto a sociedade.

Esperamos que você tenha apreciado estes nossos dois destaques: o das profissionais mulheres na área militar e, o dos profissionais acadêmicos, área que hoje também prevalece a maioria feminina, nos campos universitários e de militância.

Elisabeth Mariano

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HOMENAGEM PELA DATA DE 5 DE JUNHO - DIA DAS COMUNICAÇÕES

Considerando que nesta data abrangem-se todos os segmentos da área da comunicação, queremos destacar e homenagear mulheres que fazem muito sucesso no campo educacional, empresarial e religioso.

Estamos reportando-nos as Irmãs Paulinas, as quais aqui em São Paulo, há 20 anos dirigem o SEPAC - Serviço à Pastoral da Comunicação, como um centro de formação de profissionais à serviços da Igreja e da sociedade.

A missão do SEPAC consiste em qualificar pessoas para evangelizar através da Comunicação. Para atingir este seu objetivo o SEPAC dispõe de uma equipe de profissionais dedicada ao atendimento dos cursistas (em nível de extensão e pós-graduação). Há uma ampla sede equipada com auditório, estúdio de rádio, laboratórios, teatro, vídeo, Internet, publicidade e jornal.Tudo é informatizado com biblioteca especializada e uma infra-estrutura necessária ao bom desempenho das atividades programadas. Para comemorar o seu XX aniversário o SEPAC promoveu o SIMPÓSIO REDES DE COMUNICAÇÃO, GLOBALIZAÇÃO E NOVA ORDEM SOCIAL. Os conferencistas foram influentes doutores e professores da área da comunicação, que em seus temas analisaram «a globalização, por meio da sofisticação das técnicas e dos meios de comunicação, como um fenômeno irreversível do tempo presente e articula tal movimento a partir do emaranhado das redes (políticas, econômicas tecnológicas e comunicacionais)».

Assim fica demonstrado que estas mulheres religiosas estão a frente da comunicação, não apenas como missão e discurso, mas como viabilização prática formando educadores, profissionais e sendo bem sucedidas na Editora e Livrarias Paulinas, na produtora de discos, CDs, e de vídeo. Nossos parabéns pelos 20 anos de SEPAC e pelo belo exemplo de trabalho feminino na área da comunicação.